PROCESSO DE ENFERMAGEM NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CORREÇÃO DE DEFEITO SEPTAL ATRIOVENTRICULAR (DSAV)

  • Scheynnee Ferreira Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
  • Betina Gilaberte Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
  • Ana Paula Hey Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
Palavras-chave: Enfermagem pediátrica

Resumo

O Defeito Septal Atrioventricular – DSAV, consiste basicamente na mal formação do septo atrioventricular, o que resulta em hiper ou hipofluxo pulmonar, pode ser completo ou incompleto, no que se refere a extensão septal e, segundo a classificação de Rastelli, divide-se em 3 subgrupos: A: folheto superior com praticamente 100% de aderência ao ventrículo esquerdo (VE), totalmente fixado ao septo interventricular por uma série de inserções conhecidas como cordoalhas tendíneas; B: folheto superior maior que no tipo A e fica anexado ao septo ventricular por um músculo anômalo proveniente do ventrículo direito (VD); C: Folheto maior que nos tipos A e B e não anexado ao septo – chamado de folheto livre-flutuante. Estima-se que 2 em cada 10 mil nascidos vivos sofram algum tipo de DSAV. Vale ressaltar que pacientes com síndrome de Down e tetralogia de Fallot correspondem a cerca de 75% dos portadores de DSAV completo. A técnica cirúrgica mais utilizada para correção definitiva envolve enxerto duplo, um atrial e um ventricular – observada a necessidade de cada caso. Entretanto, devido ao grau de complexidade só é indicado quando a criança atinge um peso mínimo (6 kg) e condições clínicas estáveis. Como alternativa paliativa à correção definitiva a maioria das instituições nacionais recorre à Bandagem da Artéria Pulmonar (BAP), cuja função básica é aumentar ou reduzir o fluxo sanguíneo nos pulmões, de modo a tentar assegurar mais tempo e qualidade de vida ao paciente até que a intervenção definitiva possa ser realizada. Durante o período de permanência na Unidade de Pediatria em instituição de grande porte no município de Campina Grande do Sul – PR, observou-se uma enorme demanda de pacientes no pré e pós-operatório de DSAV. Este estudo justifica-se pela carência de um plano assistencial diferenciado para portadores desta patologia. Esta revisão narrativa de literatura contou com 5 artigos científicos localizados nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde – BVS e Scientific Eletronic Library – Scielo, utilizando os descritores interventricular, interatrial e enfermagem, e os filtros de idioma – português, e limite de data – 2010/2015, a pesquisa foi realizada entre os dias 01 e 10 de setembro de 2016. Os artigos validam a prática médica da instituição onde o estágio foi realizado – priorização do BAP em detrimento a cirurgia definitiva num primeiro momento. Sobre o processo de enfermagem, os estudos comprovam que é, de fato, importante e necessário que seja focal. De modo geral, crianças acometidas pelo DSAV passam grande parte da infância hospitalizadas e submetidas a procedimentos cirúrgicos, fato que por si só já as torna mais vulneráveis e dependentes de cuidados especiais.

Palavras-chave: Interatrial; Interventricular; Enfermagem.

Biografia do Autor

Scheynnee Ferreira, Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
Acadêmica de bacharelado em enfermagem - atualmente no 6º período.
Betina Gilaberte, Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
Acadêmica de bacharelado em enfermagem - atualmente no 6º período.
Ana Paula Hey, Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil

Docente Unibrasil

Enfermeira Estomaterapeuta

Mestre em Cirurgia

Publicado
2016-11-07
Seção
Enfermagem