PSICÓLOGO ONCOLOGISTA E SUA PRÁTICA – UM OLHAR VOLTADO AO PROFISSIONAL

  • Jéssica Magari Ferazza Acadêmica do Centro Universitário Autônomos do Brasil
  • Claudia C. C. Ota Docente do Centro Autônomo do Brasil
  • Jéssica Caroline dos Santos Docente do Centro Universitário Unibrasil
Palavras-chave: oncologia, psicólogo, emoção, motivação

Resumo

A psicologia no decorrer de toda sua história vem ganhando espaço em várias áreas, inclusive na área hospitalar. A psicologia passou a fazer parte do corpo clinico da saúde familiar, uma mudança muito significativa e promissora para a profissão, porém ainda precisa ganhar mais espaço entre as relações equipe e paciente, ainda se tem dificuldades de interação entre os profissionais, disputas de poder (tanto objetivas quanto subliminares), resultado de falta de conhecimento sobre a ajuda que outras especialidades pode oferecer. O objetivo deste trabalho foi avaliar a rotina de psicólogos que atuam na oncologia. O presente trabalho foi desenvolvido, através da aplicação de questionário virtual com 10 questões sendo 15 objetivas e 1 discursivas. Foram obtidos participação de sete profissionais da área hospitalar oncológica. Após obtenção dos resultados foram tabulados as respostas revelando que 100% da população são mulheres e concluíram pós graduação. A idade varia entre 22 a 35 anos. Quanto ao atendimentos destes profissionais encontrou-se que 71,4% atende ambos os sexos, 28,6% somente adultos. No que se refere ao estado emocional do próprio profissional 71,4% afirma fazer psicoterapia, 28,6% não faz, entre estes 71,4% diz que consegue se manter motivado diante as dificuldades em sua atuação na área, já 28,6% tem oscilações. Com relação aos pacientes e familiares, 71,4% afirma ser procurado pelos familiares e pacientes, 28,6% as vezes. Entre as entrevistas 85,7% afirmam que conseguem lidar bem com pacientes em estado terminal, já 14,3% diz ser estressante e ser difícil lidar com suas emoções. No entanto dados da boa relação com seus colegas de trabalho revelam que 28,6% as vezes, 57,1% afirma ter uma boa relação com, já 42,9% diz que nem sempre entre estes de 42,9% nem sempre o psicólogo é ouvido pela equipe. Na questão aberta do questionário, foi indagado sobre a atuação, obteve-se resposta como: “o psicólogo precisa ganhar mais espaço”, “trabalhar na área é resinificar o adoecimento”, “fundamental para minimizar os prejuízos emocionais pós diagnostico”, “gratificante e motivador poder ajudar em um momento tão delicado”, “um desafio auxiliar a quem necessita, e sair de lá sem olhar para trás para que a saúde mental permaneça”. Concluímos que com base nos resultados, é possível perceber o quanto o psicólogo contribui e o quanto ele precisa ainda se manter motivado, e trabalhar bem suas emoções, para lidar com essa rotina, e que precisamos agir de tal forma que mostre que nossa ciência é a linha intermediaria entre o médico e o adoentado, o psicólogo é quem tem a responsabilidade de ajudar no caminho da recuperação.

Biografia do Autor

Jéssica Magari Ferazza, Acadêmica do Centro Universitário Autônomos do Brasil
Acadêmica de Psicologia e Iniciação Cientifica
Claudia C. C. Ota, Docente do Centro Autônomo do Brasil

Docente do Centro Autonomo do Brasil – UniBrasil e da Faculdade Paranaense - FAPAR

Jéssica Caroline dos Santos, Docente do Centro Universitário Unibrasil

Docente em Psicopatologia e Promoção e Prevenção em Saúde pela Unibrasil

Psicóloga Clínica e Hospitalar na Fundação Pró - Renal

Publicado
2018-02-27