O ESTIGMA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SEUS ASPECTOS CONCEITUAIS, POLÍTICOS E HUMANITÁRIOS

Resumo

O presente estudo tem por objetivo analisar a dependência química em seus aspectos políticos e humanitários, tais como conceitos principais, estigmas, tratamento e prevenção. Para tanto foi realizada pesquisa bibliográfica. A temática da dependência química sempre esteve presente na sociedade desde seus primórdios, e precisa ser estudada e pesquisada mais profundamente por incorrer em problemas na vida do indivíduo, das pessoas que o cercam e até mesmo da sociedade de uma forma geral. Trata-se de um fenômeno social, cultural, político e econômico que não faz distinção entre classe, nível de instrução, sexo, idade, etc, fazendo com que as autoridades e as famílias se preocupem com uma solução eficiente. Dependência química é o ato de ingerir substâncias que alterem a consciência, tornando- se o individuo dependente físico e psicológico dessa substância.  Por se tratar de um doença  que pode ser controlada, mas que jamais deixará de existir dentro do individuo, a dependência química está inclusa no DSM IV – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. As formas de tratamento mais comuns para a Dependência Química implicam em internamentos nas comunidades terapêuticas e também o acompanhamento multidisciplinar do indivíduo dependente químico e de seus familiares nos chamados Centros de Apoio Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD). A Dependência Química é uma doença e não uma falha de caráter, assim, é necessário que existam políticas públicas adequadas em todos os campos desse fenômeno, desde pesquisas na área, até mesmo melhores condições de tratamento e de prevenção. Certamente, a prevenção ao uso de drogas é um dos fatores mais importantes no que se refere a este tema. Conscientizar e informar crianças, jovens e adultos sobre os riscos do uso de substâncias químicas  é uma alternativa viável e econômica para amenizar esse fenômeno que vem aumentando e preocupando a sociedade num contexto geral.