PRÁTICAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS

  • Elidnéia de Souza Rangel
Palavras-chave: noções de leitura, alfabetização e letramento, leitor tradicional versus leitor crítico, práticas de leitura.

Resumo

No presente trabalho busca-se analisar de que forma as práticas de leitura, propostas pelas professoras do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, de uma escola particular de Curitiba, contribuem para a formação de leitores críticos. Com isso, faz–se necessário pensar nos leitores que estão saindo das instituições de ensino e quais são as suas competências em relação a leitura frente a uma sociedade em constante transformação.Val (2004) relata que a leitura é uma atividade rica, interativa, transformadora, essencial e insubstituível como forma de inserção do indivíduo nessa sociedade grafocêntrica e tecnológica, justamente pelo fato de ampliar a visão de mundo e contribuir para que os mesmos desenvolvam o senso crítico. Assim sendo, faz-se necessário pensar em práticas de leitura que preparem os estudantes para atuarem com segurança em atividades que envolvam a leitura e escrita em suas práticas sociais e que além de alfabetizados sejam também letrados. Esse trabalho se fundamenta na noção de leitura do Sociointeracionismo discursivo, fundamentado em Bakhtin (1992), segundo o qual a leitura é um processo cognitivo e perceptivo que considera os sujeitos ativos e estrategistas, os quais, ancorados no texto, constroem seus conhecimentos e sua visão crítica de mundo. Dessa forma, fez-se um levantamento do percurso histórico das noções de leitura, pesquisou-se sobre a leitura e sua influência na formação de leitores críticos, e por fim, buscou-se observar como essas professoras trabalham com a leitura em sala de aula e em que medida contribuem para a formação de leitores críticos.
Publicado
2018-02-27