MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA (Marx e Engels, 1848)

  • Milena Manguer BANDEIRA
  • Dawana Ferreira CORDOVA
Palavras-chave: Capitalismo, Burgueses, Proletários, Manifesto Comunista

Resumo

Neste pequeno ensaio buscaremos publicizar a obra de Karl Marx e Friedrich Engels intitulada Manifesto do Partido Comunista ou Manifesto Comunista originalmente escrito em Londres em 1847 a pedido da Liga dos Comunistas, sendo publicado em 1848 e, posteriormente, traduzido para outros países. Nosso objetivo é destacar a sua relevância e atualidade no contexto contemporâneo no qual se insere a sociedade capitalista pontuando os aspectos válidos para a sua análise crítica e propositiva, não pretendemos esgotar o tema, e sim contribuir para criar uma visão crítica junto aos alunos a partir dessa aproximação a um texto clássico e seu debate. Para atingirmos tal proposta nos pautaremos na própria obra o Manifesto do Partido Comunista” e de alguns autores contemporâneos como: Carlos Nelson Coutinho, Leandro Konder e José Paulo Netto, tendo como referência a pesquisa bibliográfica. A motivação para tal estudo se deu através da participação no Grupo de Estudos “Tradição Marxista e Democracia”, coordenado pela professora Dra Flavia Cavalcante Nicolis de Medeiros e pela iniciativa do Centro Universitário Autônomo do Brasil em realizar o evento de iniciação científica – EVINCI. Iniciaremos nossa pesquisa a partir dos ensaios teóricos de Marx e Engels “A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas de classe”, certificando que desde a extinção dos regimes primitivos até os dias atuais, a luta de classes é a base sobre a qual repousa toda a perplexidade histórica. Seguidamente apresentaremos as grandes linhas do movimento contraditório do capitalismo, as classes sociais fundamentais – burguesia e proletariado, a posição dos comunistas diante dos partidos de oposição, bem como as dez medidas sugeridas no Manifesto para os países desenvolvidos, destacando a expropriação da propriedade fundiária e utilização da renda resultante para as despesas do Estado; a combinação do trabalho agrícola e de trabalho industrial, medidas para eliminação gradual da oposição entre cidade e campo, educação pública gratuita para todas as crianças e a supressão do trabalho infantil em fábricas. Conclui-se nessa pesquisa que “a articulação entre teoria e prática é a chave para a construção de um futuro que vislumbre a emancipação humana”.