O DIREITO À IMAGEM E O PROFISSIONAL DO JORNALISMO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE DE CURITIBA

  • Maria Cecília Naréssi Munhoz AFFORNALLI
Palavras-chave: direito à imagem, imagem humana e jornalismo, direito à própria imagem e jornalismo

Resumo

Trata-se de estudo que surgiu da preocupação com os casos de lesão ao direito à imagem perpetrados no espaço midiático. De natureza interdisciplinar, busca enfocar os conhecimentos jurídicos que envolvem o uso das imagens humanas à prática dos profissionais do jornalismo, utilizadores da imagem como meio de trabalho. Tem por objetivos principais verificar sobre a existência ou não do tratamento do direito à imagem em alguns cursos de graduação em jornalismo e sua forma de abordagem, e sobre a conscientização dos profissionais já atuantes sobre o tema, na realidade de Curitiba; aquilatar qual a importância e a repercussão, no dia-a-dia destes profissionais, do conhecimento das questões jurídicas e práticas que envolvem o direito à imagem e buscar conhecer quais são os principais determinantes que levam ao grande uso das imagens humanas, no jornalismo. Com base nos procedimentos técnicos utilizados, a proposta se configura como pesquisa bibliográfica e empírica. A análise dos dados coletados visou a descrição, a compreensão e a explicação dos mesmos, onde a análise de conteúdo será basicamente empregada ao lado de outros recursos identificados como necessários no decorrer da pesquisa. A pesquisa de campo realizou-se através de questionários dirigidos a acadêmicos de jornalismo e a profissionais já atuantes, inseridos no contexto de cidade de Curitiba/PR. O resultado compreendeu o levantamento de dados quantitativos e de informações – qualitativos e apontou para índices significativos que demonstram que profissionais do jornalismo não vêm recebendo, em sua graduação, informação suficiente acerca do direito à imagem. Entre as considerações finais, depreende-se que o direito à imagem é um tema que ainda precisa ser bastante divulgado no Jornalismo e essa é uma tarefa que não deve ficar restrita aos cursos de graduação, haja vista que o seu desconhecimento é ainda mais significativo entre os profissionais que já atuam na profissão.
Publicado
2016-05-09

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