MORTE FEMININA: UM ENFOQUE A MORTE MATERNA EM ESPECIAL NO ESTADO DO PARANÁ

  • Franciane Regina SILVA
  • Grazieli Costa Lamim OLIVEIRA
  • Ketlyn Morais BERARDES
  • Renata Gonçalves Pinheiro CORREA
Palavras-chave: Morte, Morte Feminina, fatores predisponentes, Paraná

Resumo

Entre as principais causas de mortalidade feminina estão as doenças do aparelho circulatório, como por exemplo o Acidente Vascular Encefálico (AVE) e as Síndromes Coronarianas, ou o também chamado infarto. Estes aparecem em primeiro lugar representando 34,2%. Segundo estudos de Saúde no Brasil edição 2011, o país reduziu em 12% a taxa de mortalidade feminina nos últimos dez anos. No período de 2000 a 2010, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por 100 mil mulheres para 3,72 óbitos. Foi evidenciado pela Secretaria de Estado da Saúde, no ano de 1990 a cada 100.000 NV (nascidos vivos) obtiveram 140 óbitos obstétricos no Brasil, e no Paraná foram entre 90-50 óbitos nesse período. Com o passar dos anos as taxas de mortalidade materna foi diminuindo. Dados registrados até o momento de 2015 no Brasil a cada 100.000 NV é registrado 35 óbitos e no Paraná a cada 100.000 NV foram registrados 23 óbitos. A mortalidade materna é um agravo que pode ser evitado na maioria dos casos, para isso, deve ser realizado um bom atendimento com a equipe multiprofissional da área da saúde sendo assim o profissional é considerado um bom indicador de saúde para verificar a qualidade e as condições de vida da população feminina, do acesso à atenção obstétrica adequada e das políticas públicas responsáveis por essas ações. Diante desse panorama o objetivo desse trabalho foi demonstrar as taxas de morte feminina no Brasil em especial a morte materna com enfoque no Estado do Paraná. Trata-se de um artigo de  revisão de literatura, um estudo retrospectivo realizado com base em três artigos científicos selecionados previamente publicados em revistas no período de 2008 a 2015 e pelo site do Ministério Da Saúde, realizado no mês de agosto e setembro de 2015, como critério de inclusão foram selecionados somente artigos inclusos na Scientific Electronic, Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual da Saúde (bireme), entre estes somente foram selecionados artigos com textos completos, Incluído somente limites em gênero Morte, Morte Feminina, Causa, Paraná, como critério de exclusão foram exclusos Idiomas diferentes do idioma de português, fora do período amostral. Como conclusão, diante dos dados levantados e as informações obtidas do Ministério da Saúde o cenário de morte materna retrata um índice que se diz a respeito aos óbitos obstétricos diretos e indiretos no Paraná no ano de 2010 a 2013 preocupante. Visto que a mortalidade obstétrica direta foi causado pela a pré-eclâmpsia no ano de 2010 com 22 óbitos. A pré-eclâmpsia ocorre quando uma mulher grávida tem pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, em alguns casos pode aparecer antes, ela desaparece até 12 semanas pós-parto. Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina e edema devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclâmpsia. Mas a escuta ativa do profissional enfermeiro e o diagnóstico precoce dessas doenças pode ter um efeito determinante na relação morbi-mortalidade.
Publicado
2016-06-13

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)