PREPARO DE PADRÃO SECUNDÁRIO DE FLUOXETINA

Conteúdo Principal do Artigo

Fernanda Christina Tumeo
Maria Madalena Gabriel
Ricardo Wagner

Resumo

O inibidor seletivo da recaptação de serotonina, fluoxetina, é comercializado na forma de cloridrato de fluoxetina. Este medicamento é mundialmente utilizado e seu estudo e quantificação têm grande aplicabilidade na toxicologia no desenvolvimento de novas técnicas laboratoriais e padronização de métodos. Com isso, este artigo tem por objetivo a realização de análises toxicológicas precisas e sensíveis na determinação da pureza de cápsulas de cloridrato de fluoxetina para a obtenção de um padrão secundário. Utilizou-se, além da amostra, um padrão primário de fluoxetina USP e foram realizadas técnicas de cromatografia líquida de alta eficiência com detecção UV-Vis/arranjo de fotodiodos e fluorescência (HPLC-DAD-FL), cromatografia em camada delgada, espectrometria no infravermelho (IR) e no ultravioleta-visível (UV-Vis), além de doseamento com verde de bromocresol e ensaio para a obtenção da faixa de fusão da amostra. Concluiu-se que esses métodos podem ser realizados para a obtenção de padrão secundário de fluoxetina e o grau de pureza obtido foi elevado, apesar dos resultados demonstrarem a presença de interferentes provenientes de excipientes das cápsulas.

 

Detalhes do Artigo

Como Citar
Tumeo, F. C., Gabriel, M. M., & Wagner, R. (2019). PREPARO DE PADRÃO SECUNDÁRIO DE FLUOXETINA. Cadernos Da Escola De Saúde, 18(1), 67-80. Recuperado de https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/3850
Seção
Farmácia
Biografia do Autor

Fernanda Christina Tumeo, Universidade Federal do Paraná

Acadêmica de Farmácia - Universidade Federal do Paraná

Maria Madalena Gabriel, Universidade Federal do Paraná

Mestre - Professora de Toxicologia da Universidade Federal do Paraná

Ricardo Wagner, Universidade Federal do Paraná, UFPR

Doutor - Professor de Toxicologia da Universidade Federal do Paraná - UFPR

Referências

1. Kanwal N., Sahin O., Husaain E. A., Ullahkhan I., Buyukgungor O. Synthesis, crystal structure and antioxidant potential of DI-(TV-cinnamyl) fluoxetine chloride. Journal of the Chilean Chemical Society 2013; 58(1): 1509-1512.

2. BRASIL. Farmacopéia Brasileira, vol. 2, 5ª Ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Fundação Oswaldo Cruz/Editora. Brasília: ANVISA, 2010.

3. Oga, S.; Siqueira, M. E. P. B. Introdução à toxicologia. In: Oga, S.; Camargo, M. M. A.; Batistuzzo, J. A. O. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2014. p. 1-9.

4. Skoog, D. A; West, D. M.; Holler, F. J.; Crouch, S. R. Fundamentos de Química Analítica. Editora Thomson, tradução da 8ª edição, 2006.

5. Amin A.S., Ahmed I.S., Dessouki H.A., Mohamed H.A. Spectrophotometric quantification of fluoxetine hydrochloride: Application to quality control and quality assurance processes. Chemical Papers 2010, 64(3): 278–284.
6. Shukla S., Kumar P., Moorthy N.S.H.N., Shrivastava S.K., Trivedi P., Srivastava R.S. RP-HPLC Method Development and Its Validation for Simultaneous Estimation of Alprazolam and Fluoxetine Hydrochloride in Pharmaceutical Dosage Form. Eurasian J Anal Chem 2010, 5(3): 239-245.

7. Fregonezi-Nery M.M., Baracat M.M., Casagrande R., Machado H.T., Miglioranza B., Gianotto E.A.S. Validação de métodos para determinação de fluoxetina em cápsulas. Quim Nova 2008; 31(7): 1665-1669.
8. Silverstein R.M., Webster F.X., Kiemle D.J. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC; 2006.