CÉLULAS FOTOELETROQUÍMICAS DE DIÓXIDO DE TITÂNIO SENSIBILIZADAS POR CORANTE ORGÂNICO
Meyri Cristina da Silva
Luiz Gustavo Prudli Fagundes
Nataika Slominski da Silva
Paula Thaize da Silva
Weslley Portes
Willian Portes
Fernando Felice
Palavras-chave:
Energia sustentável, Fotoeletroquímica, Energia solar, Eficiência energética, Sustentabilidade.
Resumo
A busca pela geração de energia mais econômica e com menor impacto ao meio ambiente está crescendo constantemente, no que diz respeito à evolução tecnológica e meios de conversão de uma força em eletricidade. As fontes alternativas já existentes, de alguma forma, degradam o ecossistema; um exemplo típico são as hidrelétricas, onde seu funcionamento, de forma básica, é a conversão da energia cinética com o movimento do fluxo pluvial através do deslocamento das turbinas e assim, transformando em energia elétrica. Mesmo com a Avalição de Impactos Ambientais (AIA), estudo técnico, científico e institucional (Bitar & Ortega, 1998), este sistema acarreta em alguns impactos: inundações - afetando organismos vivos aquáticos e principalmente, seres terrestres com seu hábitat modificado repentinamente, alterando seus nichos e consequentemente a teia alimentar-, as árvores que foram imersas, depois de mortas liberam metano (CH3) que é um dos gases responsáveis pelo aumento do buraco na camada de ozônio, conhecido como, efeito estufa. Desta forma, pôde-se encabeçar uma pesquisa sobre outra fonte energética, mais econômica e sustentável, como é o caso da célula fotoeletroquímica ou também conhecida como célula de Gratzel, que consiste em uma pequena placa de vidro imersa em uma pasta, cujo elemento principal é o dióxido de titânio (TiO2) nanoparticulado, encontrado em 80% do território terrestre do planeta e consequentemente, mais barato em relação ao Silício que é usado em placas fotovoltaicas, e um corante orgânico para a captação da radiação solar. O corante desempenha o papel de captador de energia solar e transfere para o TiO2 que é semicondutor, uma energia que desestabiliza os seus elétrons, gerando uma tensão. Para completar o processo é usado como eletrólitos o Iodo e por fim, completando a oxirredução, interligando os dois hemisférios da placa com um fio condutor obtém-se a circulação de uma corrente.