O PAPEL DO PSICÓLOGO NO CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)

  • Natalia Alves de Lins Unibrasil
  • Ana Paula Rodrigues
  • Mailson Palhano de Lima
  • Mayara Rodrigues Lucek
  • Yasmin Santos de Aquino
  • Graciela Sanjuta Soares Faria
Palavras-chave: SUAS (Sistema Único de Assistência Social), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), papel do psicólogo, assistente social, direitos.

Resumo

O objetivo principal do presente trabalho é compreender a atuação do psicólogo no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Para entender a referida prática, inicialmente é realizada uma reflexão quanto à diferença entre SUS E SUAS, para posterior análise do CREAS e suas competências; o papel do assistente social e do psicólogo nas demandas sociais, como nas situações de abuso sexual de crianças e adolescentes. A discussão desta problemática é de extrema relevância para entender as ofertas de atendimento a família e indivíduos com seus direitos violados. Ainda, tanto para acadêmicos quanto para a sociedade como um todo, é fundamental a compreensão dos métodos técnicos utilizados e estratégias traçadas, tanto por psicólogos e assistentes sociais, a fim de proporcionar segurança e bem-estar àqueles que necessitam. Para a produção, utilizou-se a pesquisa bibliográfica de artigos científicos sobre a problemática de diferentes bases teóricas e entrevista com um psicólogo atuante no CREAS e uma assistente social do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). De acordo com o relatado pela psicóloga do CREAS, a mesma possui experiência ativa no trabalho realizado, mais especificamente com crianças e portadores de transtornos mentais que tiveram seus direitos violados, enfrentando desafios e dificuldades na vivência diária com as pessoas. Esta profissional disse utilizar normas do SUAS e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) como um parâmetro de atuação. A assistente social que atua no CRAS apontou, em entrevista, sentir-se satisfeita com o trabalho que realiza, exemplificando que possui contato direto com a população, através de atividades que abordam inclusão social, problemas familiares, cadastro único e inclusão digital. Ressaltou, como ponto de partida para sua atuação, a busca pela não violação dos direitos humanos. Evidenciou-se, por meio dos discursos, que o assistente social trabalha em caráter preventivo e intervém para reverter quando os direitos são violados, enquanto o psicólogo atua na intervenção da complexidade das problemáticas, buscando melhoria na qualidade de vida dos indivíduos e família no escopo social.

Publicado
2018-02-27

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