PSICOLOGIA DO TRANSITO: COMPORTAMENTO AGRESSIVO DO MOTORISTA

  • Amanda Fatturi RODRIGUES
  • Lucineia Medeiros MUNHOZ
  • Debora Lorena SILVA
  • Pedro Guilherme Basso MACHADO
Palavras-chave: saúde, educação, comportamento, trânsito

Resumo

Está cada vez mais visível o aumento dos mais variados meios de transporte nas vias de todas as cidades do Brasil, em especial em Curitiba, capital com maior número de veículos por pessoa. Dentro deste panorama, percebe-se o acréscimo de ações violentas por parte dos motoristas. A cada ano o número de mortes violentas no trânsito tem uma alarmante elevação, sendo clara a necessidade de uma melhor conscientização e conhecimento de que tais acidentes são causados por motoristas desatentos, estressados e alcoolizados. Muitas vezes é possível analisar o aspecto instintivo do condutor, ao entrar em seu veículo o motorista não observa seu entorno, tornando-se agressivo, reage conforme o ambiente em que está inserido, portanto, dentro de cada carro o instinto de sobreviver ao entorno toma conta e acaba sendo o que reforça respostas agressivas a outrem no trânsito. A partir de observações do trânsito das cidades, os condutores são individualistas e apressados estão sempre colados no carro da frente, ultrapassam em lugares proibidos ou pela direita, costuram entre veículos, cortam a frente de outro veículo, avançam a sinalização, não respeitam as placas de indicação de limite de velocidade, trafegam pelo acostamento, entre outros fatores que estão associados a riscos as pessoas que transitam nas mais diversas vias. Atualmente o trânsito se tornou um problema de saúde pública, onde a intervenção social e política se faz necessária e urgente. Ao conscientizar o condutor de que não existe somente ele dentro de cada carro e sim que ele representa uma família e pode ferir outros, traz-se a responsabilidade de cada ação para o motorista o que pode estimular iniciativas de um trânsito melhor. Contudo, apenas o estímulo à conscientização por si só tem um alcance insuficiente e sua resposta à longo prazo. O que se faz necessário são também outras atitudes mais eficazes a médio prazo, como por exemplo a fiscalização e rigor em consequência das infrações onde vidas serão salvas e a saúde mental da população será melhorada.
Publicado
2016-05-03

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