SÍNDROME DE DOWN E A INSTABILIDADE ATLÂNTO AXIAL: UMA ABORDAGEM COM PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

  • Gabriella Patricia Limas Rocha
  • Raiane Dias Carvalho
  • Eliana Patricia Pereira
Palavras-chave: Síndrome de Down, Instabilidade atlânto axial, Professor de Educação Física,

Resumo

A síndrome de Down (SD) é uma condição genética com alteração no cromossomo número 21. As características da síndrome foram inicialmente citadas por Langdon Down em 1866, evidenciando se três tipos de alterações cromossômicas: trissomia simples: demonstrada por um cromossomo a mais no par 21 decorrente de uma falha na divisão celular; trissomia por translocação: o número de cromossomos nas células é de 46, mas o cromossomo 21 adicional está ligado a outro cromossomo (que pode ser o de número 14, 21 ou 22). E por último a trissomia por mosaicismo: um erro ocorrido nas primeiras divisões celulares, em que as crianças nascem com células normais (contendo 46 cromossomos) e células com 47 cromossomos, porém é o mais raro dos três. Os bebês com síndrome de Down podem apresentar alguns ou mais problemas junto a síndrome dentre eles, a instabilidade atlânto axial, que pode gerar dificuldades na sua estabilização. No entanto existem muitas dúvidas sobre a incidência deste diagnóstico, pois os especialistas alertam que o problema da instabilidade traz condições que expõem riscos de lesão na medula, com problemas maiores nas duas vértebras cervicais superiores, C1 e C2 (Atlas e Axis respectivamente). Esse estudo é importante porque abre oportunidades para novos trabalhos nesta área, tendo em vista que existem poucos estudos sobre a instabilidade no âmbito da Educação Física, sendo a atividade física importante já que muitas pessoas com a síndrome possuem hipotireoidismo, sobrepeso, frouxidão ligamentar, entre outras patologias. Com isso se tem como objetivo analisar se os professores de Educação Física conhecem sobre a instabilidade atlânto axial, e suas consequências nas aulas. E de forma mais específica descrever a instabilidade e a sua implicação na atividade física; apontar os dados sobre o conhecimento dos professores relativo à instabilidade; debater como o profissional de Educação Física pode lidar com esta inclusão. A metodologia adotada baseia-se em pesquisa de campo experimental, descritiva, em caráter quali-quantitativa. Para tanto, será utilizado um questionário, contendo perguntas fechadas para a análise quantitativa no tratamento de dados. O protocolo das questões se encontra em elaboração para posterior validação. No processo qualitativo serão observados alguns itens nas aulas desses educadores baseado no questionário. O projeto ainda não tem conclusão, pois ainda está em andamento e depende de resultados externos.
Publicado
2018-02-20
Seção
Educação Física