UMA ANÁLISE DA ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO CARCERARIA DO BRASIL: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO INFOPEN 2017
Ariadne Ariadne Ribeiro
UNIBRASIL
Tiago Gomes Saldanha
UNIBRASIL
Marcos Paulo Cavalcante Simonini
UNIBRASIL
Allan Felipe Francisco
UNIBRASIL
Marcelo Marcos Dos Santos
Alexandre Godoy Dotta
UNIBRASIL
Palavras-chave:
Etnia, cor, escolaridade, população carcerária.
Resumo
O nível de escolaridade dos encarcerados no Brasil, que possuem ensino fundamental completo compõem aproximadamente 51% na taxa, em quanto os que possuem educação superior atinge apenas 5% da população prisional. Em se tratando da população brasileira, os números encontram-se altamente desproporcional. Não são os mesmo números, ficando a população brasileira com números mais variados em todos os níveis de escolaridades. Origem étnica e cor da pele, ou seja, o sistema prisional brasileiro comporta aproximadamente 64% de cor/etnia parda ou preta contando que anualmente os números sobem expressamente. Ficando estes dados inconsistentes por falta de instrumento de pesquisa. Sendo a faixa etária das pessoas privadas de liberdade está entre 18 a 24 anos lideram o ranking com a estimativa perto de 30%, em uma soma de 18 a 29 anos podendo chegar a 54% de encarcerados, levando em conta todos os estados brasileiros. Importante salientar que a amostra corresponde há pessoas processadas ou já condenadas, ou seja, as que respondem por um ou mais crimes já em cumprimento de pena. Conclui-se que o crime de maior influência na população carcerária é referente a lei de drogas (Lei nº 6.368/1976 e Lei 11.343/2006) seguido por crimes contra o patrimônio tendo 234.866 presos e contra a vida 64.048 encarcerados. Por fim os dados apontam que a maioria das condenações por tráfico de drogas é superior no âmbito feminino.