AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM AMOSTRAS DE ERVA MATE (Ilex Paraguariensis St. Hil. Aquifoliaceae).

  • Gabriela Silveira Acosta Iniciação científica, curso de Farmácia, Unibrasil
  • Daniele Argenta Kresta Iniciação científica, curso de Farmácia, Unibrasil
  • Cristina Peitz de Lima Unibrasil
Palavras-chave: Ilex paraguariensis St. Hil. Aquifoliaceae, erva-mate, antioxidante

Resumo

A erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil. Aquifoliaceae) é uma espécie nativa da América do Sul que é amplamente utilizada por seu potencial industrial. É uma planta popularmente conhecida como “erva-mate” ou “mate”. É uma das bebidas mais populares e amplamente consumidas no sul do Brasil, sendo empregada na forma de infusão, como chá, chimarrão e tererê. A erva mate apresenta compostos fenólicos na sua composição. Os compostos fenólicos são reconhecidos pela capacidade antioxidante. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a capacidade antioxidante presente em cinco amostras de erva-mate produzidas nos três estados da região sul do país e destinadas ao uso para chimarrão. Para a avaliação da atividade antioxidante foi preparada uma infusão utilizando 1,5 g de erva-mate (Ilex paraguariensis) com 200 mL de água fervente, por 5 minutos, o material foi filtrado e o liquido obtido empregado para o ensaio. A capacidade antioxidante foi avaliada pelo método de redução do complexo fosfomolibdênio que se baseia na determinação espectrofotométrica da redução do Mo+6 a Mo+5, que apresenta absorção máxima em 695 nm. O ácido ascórbico foi utilizado como padrão para a avaliação da atividade antioxidante. A capacidade antioxidante da amostra é expressa em relação ao ácido ascórbico considerando-se a absorbância do ácido ascórbico correspondente a 100% de atividade antioxidante. Resultados: as atividades antioxidantes apresentadas pelas cinco amostras foram estatisticamente iguais apresentando uma média de 45,5 % do poder redutor do ácido ascórbico. No organismo humano, os radicais livres desempenham diversos papéis, como produção de energia, fagocitose e síntese de substâncias biológicas importantes. Contudo o seu excesso pode ser responsável por uma série de efeitos deletérios, como peroxidação de lipídios, agressão às proteínas e ao DNA, levando ao desenvolvimento de câncer, envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, degenerativas e neurológicas. Conclusão: os compostos fenólicos podem proteger o organismo de danos oxidativos, devido as suas propriedades antioxidantes. Verificou-se no presente trabalho que as amostras de erva mate analisadas apresentam atividade antioxidante.

Publicado
2020-01-22
Seção
Farmácia

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