CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE PROBLEMAS ARTERIAIS CONSIDERANDO O POLIMORFISMO DO GENE DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) E ANÁLISE DA INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES DE PACIENTES ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO NUTRICIONAL

  • Mateus Cesar da Costa de Oliveira Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Paola Sprada Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Liana Alves de Oliveira Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Palavras-chave: hipertensão, sistema renina-angiotensina, polimorfismo genético, inquérito alimentar.

Resumo

A hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão arterial e responsável por elevados números de mortalidade devido a complicações que a mesma pode causar, tais como: complicações nos rins, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, sendo assim um fator importante para doenças cardiovasculares. Uma das principais causas de hipertensão é o aumento da ação do sistema renina angiotensina aldosterona, que é responsável por controlar a pressão sanguínea e a homeostase do sódio. Além disso, a hipertensão pode ser influenciada por polimorfismos genéticos. O objetivo da pesquisa foi analisar um polimorfismo no gene da enzima conversora de angiotensina (ECA) e utilizar o genótipo para auxiliar em uma classificação de riscos de hipertensão arterial sistêmica em indivíduos atendidos em um ambulatório de nutrição. Foram feitos também exames bioquímicos, tais como HDL, LDL e triglicerídeos, pois o paciente apresentaria tendências a ter formações de trombo caso os resultados se mostrem alterados. A pesquisa foi realizada com pacientes atendidos nos ambulatórios de nutrição das Clínicas Integradas em Saúde do UniBrasil. Após coleta de sangue e extração de DNA foi analisado o indel do gene ECA, por reação em cadeia da polimerase (PCR), que tem como intuito a amplificação do material genético. Após a PCR foi feito a leitura em gel de agarose 1%. Também foi analisada a quantidade de micronutrientes e gorduras da dieta, realizando um inquérito alimentar atual dos pacientes. Foram realizadas duas tentativas de PCR e de eletroforese e apenas uma pessoa apresentou o mesmo resultado nas duas tentativas, sendo classificada como heterozigota (I/D) com risco baixo para hipertensão arterial, com alterações nos níveis de LDL e HDL, com níveis de pressão arterial dentro da normalidade e com alterações tanto para macronutrientes como para micronutrientes, sendo a classificação final a de risco moderado para problemas arteriais.

Biografia do Autor

Mateus Cesar da Costa de Oliveira, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Genética - Biomedicina
Paola Sprada, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Genética - Nutrição
Liana Alves de Oliveira, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Genética
Publicado
2020-01-20
Seção
Biomedicina