EFEITO DO ISOSTRECHING NA FLEXIBILIDADE DE CADEIA POSTERIOR DE MEMBROS INFERIORES EM UM INDIVÍDUO COM HEMIPLEGIA

  • Sabrina Paula Müller Centro Universitário UniBrasil
  • Selma Ribeiro Torres Centro Universitário UniBrasil
  • Danieli Isabel Romonovitch Centro Universitário UniBrasil
Palavras-chave: Fisioterapia, flexibilidade, hemiplegia, Isostretching.

Resumo

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é definido como uma disfunção neurológica no qual ocorre interrupção abrupta do fluxo sanguíneo cerebral, ocasionado pelo acometimento vascular do encéfalo. A sequela mais comum que um indivíduo pode apresentar é a hemiplegia que se caracteriza como paralisia completa dos membros superiores e inferiores do mesmo lado do corpo, normalmente acompanhada pela hipertonia. Indivíduos que apresentam a hipertonia podem gerar alterações posturais, encurtamentos musculares significativos como consequência principal a diminuição da flexibilidade da cadeia posterior. Justificativa: Neste sentido, verifica-se que um dos métodos propostos para corrigir as alterações físicas decorrentes do AVC baseia-se na técnica do Isostretching, cuja finalidade baseia-se no treinamento físico que age, por meio, do reforço da musculatura profunda, favorecendo a flexibilidade muscular, a mobilidade articular, o controle respiratório e a concentração mental do participante. Método: Este estudo caracteriza-se por ser um estudo de caso, realizado em uma Instituição de Ensino Superior Privada na cidade de Curitiba- PR, com um participante do gênero masculino, hemiplégico, com idade igual a 56 anos, selecionado por conveniência a partir do Serviço de Triagem do Curso de Fisioterapia da mesma Instituição privada de Ensino Superior onde foi realizado o estudo. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob parecer 3.503.065. O participante selecionado foi avaliado em relação à flexibilidade da cadeia posterior de membros inferiores, por meio, do teste sentar e alcançar da bateria de testes de capacidade funcional da American Alliance for Health, Physical, Education, Recreation and Dance, antes e 12 semanas após o início da aplicação do método Isostretching.Após a avaliação inicial o participante foi submetido a um programa de 12 exercícios do método Isostretching, por 12 semanas consecutivas, duas vezes na semana, com duração de 50 minutos, realizados respeitando o tempo de expiração do participante e repetidos três vezes. Foram aplicados em cada sessão quatro exercícios e a cada quatro semanas os mesmos foram modificados, aumentando seu grau de dificuldade. Resultado: Ao analisar os resultados obtidos foi possível verificar que ocorreu aumento de 11 cm na flexibilidade de cadeia posterior do participante. Conclusão: O método Isostretching proporcionou melhora na flexibilidade de cadeia posterior de um participante com hemiplegia.

 

Palavras-chave: Fisioterapia; flexibilidade; hemiplegia; Isostretching.

 

Publicado
2020-01-22
Seção
Fisioterapia