AMÁLGAMA: DESCARTE ADEQUADO E CONCIENTIZAÇÃO DE TROCA

Resumo

O amálgama dental tem sido utilizado nos serviços odontológicos há mais de 160 anos, apesar dessa longinquidade de aplicação alguns estudos atuais mostram que há algumas controvérsias, no que diz respeito ao uso deste material devido a sua composíção química. Os descartes resíduais do amálgama precisam seguir um protocolo por parte do profissional dentista, este deve informar de forma adequada o paciente, que trocar o amálgama por resína composta não é só por estética, e sim por saúde bucal. Visto que, a toxicidade do amálgama pode ocorrer no paciente, bem como no cirurgião dentistia e a equipe auxiliares, devido ao mercúrio, componente principal da liga de amálgama. O objetivo desse trabalho é de fazer uma revisão de literatura dos principais estudos, que descrevem sobre a intoxicação por amálgama, para a conscientização do profissional dentista sobre a importância do descarte correto, bem como informar o paciente, sobre tal toxicidade, e a troca por resina composta. Foram selecionados 14 trabalhos nacionais e internacionais, a partir das bases de dados pubmed, SciELO e literatura cinzenta, com até 10 anos de publicação, e todos são sobre a toxicidade do amálgama. Apesar das pesquisas demonstrarem que o amálgama dentário também têm vantagens, ainda há dupla questão sobre sua toxicidade, pois, o mercúrio componente da liga de amálgama, as evidências de sua segurança, ainda deixam dúvidas. Como conclusão dessa revisão de literatura, podemos inferir que o amálgama para o profissional da odontologia, juntamente com os auxiliares, é toxico, devido a exposição contínua aos aerosóis, bem como as outras formas de possível contágio por mercúrio, sendo assim se faz necessário uma série de medidas denominadas de equipamentos de proteção individual (epi´s), não podendo ser negligênciadas, posto que os profissionais estão expostos cerca de 8h diárias.

Palavras-chave: amálgama; descarte resídual; mercúrio; intoxicação