O IMPACTO DA FISIOTERAPIA MOTORA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DPOC: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

  • Brayane Faria Chahin UniBrasil
  • Cintia Regina Felix de Oliveira UniBrasil
Palavras-chave: Fisioterapia; força muscular; qualidade de vida; DPOC;

Resumo

Resumo:

Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como uma doença respiratória prevenível e tratável. Apresenta três sintomas cardinais: dispneia, tosse e/ou expectoração, com alguns efeitos extrapulmonares significativos que podem contribuir para o agravamento do quadro clínico dos pacientes. O componente pulmonar, é caracterizado por uma limitação do fluxo aéreo em que, não é totalmente reversível. Sabe-se que a DPOC pode estar relacionada às incapacidades no trabalho e principalmente nas atividades de vida diária (AVD’s), podendo influenciar na qualidade de vida, em razão dos déficits físicos e funcionais decorrentes da obstrução ao fluxo aéreo. Objetivo: Este estudo tem por objetivo verificar os efeitos de diferentes programas de exercício físico sobre a qualidade de vida de indivíduos com DPOC. Justificativas: Segundo Couto, 2020 a aplicação de um treinamento combinado resulta na melhora da força muscular, capacidade ao exercício, redução dos sintomas e escores de qualidade de vida. Portanto é de extrema relevância mostrar  a  importância da fisioterapia motora frente ao tratamento da DPOC, além apenas do aporte respiratório. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratória, como revisão de literatura entre abril e julho de 2020, com busca nas bases de dados Lilacs, PubMed, Scielo e CAPES. Resultados: A pesquisa inicial identificou 1295 artigos; deste total, 345 foram selecionados para triagem. Após a leitura dos títulos, dos resumos e partes da metodologia, apenas 10 preencheram os critérios de inclusão. Discussão: Diferentes programas de treinamento físico foram verificados no presente estudo, nos quais comprovaram efeitos positivos em pacientes com DPOC moderado/ grave. Estes incluem a redução dos sintomas e do risco de mortalidade, aumento da capacidade funcional, força muscular e a melhora na qualidade de vida. Conclusão: Ressalta-se a importância de associar ao tratamento convencional do DPOC, um programa regular de exercício físico que desenvolva os componentes da aptidão física, tais como: capacidade aeróbia, força muscular, flexibilidade e composição corporal. Sendo necessários maiores estudos para definir os protocolos de series e intensidade dos treinamentos.

 

 

 

Publicado
2021-06-10
Seção
Fisioterapia