DROGAS PSIQUIÁTRICAS PODEM CAUSAR ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA MENTAL?

  • Suzana Souza da SILVA
  • Claudia OTA
Palavras-chave: funcionamento, drogas psiquiátricas, deficiência mental

Resumo

O uso de drogas psiquiátricas aumenta a cada ano entre todas as faixas etárias, sexo, e grupo étnico e social. Pessoas sem transtorno mental ou doença alguma têm feito uso de medicações psicotrópicas, alterando a transmissão de determinados neurotransmissores e comunicação entre neurônios, para corresponder às exigências da nossa sociedade atual. O problema é que todas as drogas psicoativas produzem várias reações adversas sérias e potencialmente fatais, induzindo muitas vezes à pensamentos e ações violentas e suicidas, e dependendo da dosagem e medicamento, dependência física intensa. Assim, devido à falta de cuidado em prescrever, administrar, e tomar tais drogas, alguns pesquisadores propõem veementemente que os indivíduos medicados muitas vezes ficam mentalmente deficientes sem fazer a menor ideia de que estão em tal estado. Portanto, este trabalho tem com objetivo geral descobrir se tal afirmação é verdadeira, e se for verdadeira, entender porque as drogas psicotrópicas algumas vezes nos tornam mentalmente deficientes, utilizando os seguintes objetivos específicos para alcançar o objetivo geral: 1. entender o que são drogas psiquiátricas e como funcionam; 2. pesquisar como o cérebro reage às drogas psicoativas, 3. identificar o que é e o que qualifica uma deficiência mental. Para poder atingir tais objetivos a escolha da metodologia utilizada possui natureza qualitativa com base em pesquisa bibliográfica e documental. No resultado encontrado da pesquisa percebe-se que as provas da afirmação de que drogas psicotrópicas podem causar deficiência no cérebro são mais teóricas e menos físicas e concretas, já que atualmente não é possível medir e diagnosticar o desiquilíbrio bioquímico causado pelas drogas psicoativas no cérebro do paciente, e como estas afetam em sua plenitude o cérebro, sendo assim, também não é possível refutar tal teoria. Devido à falta de conhecimento completo sobre o funcionamento destas drogas, elas são muito mais perigosas que consumidores, indústrias farmacêuticas, e médicos percebem. Mas mesmo assim, presume-se que o consumo destas drogas continuará aumentando, já que o homem moderno globalizado conceituou o sofrimento como algo contrário à vida, tentando extingui-lo da forma mais imediata possível, tornando a sociedade cada vez mais dependente de prescrição de drogas para resolver problemas psicológicos e sociais.
Publicado
2016-05-09

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