O BRINCAR E A BRINCADEIRA NO ATENDIMENTO INFANTIL

  • Rosângela Mazurok VIEIRA
Palavras-chave: brincar, brincadeira, lúdico, atendimento em grupo

Resumo

O tema em questão surgiu da experiência do atendimento em grupo, com crianças de três a cinco anos, no ambiente escolar. Sendo assim, o enunciado propõe uma discussão sobre o atendimento infantil, realizado em grupos, usando além da ludicidade como ferramenta de trabalho, diversos materiais que são utilizados tanto na clínica, quanto no atendimento em Psicomotricidade Relacional. Tendo conhecimento de que o brincar e a brincadeira fazem parte do cotidiano da criança, é através das brincadeiras lúdicas que a criança apresenta seu mundo pelo ato simbólico.  Sendo possível explorar e trabalhar com o faz de conta e com o imaginário, as representações espontâneas que aparecem no desenvolvimento do atendimento em grupo, estão vinculadas com a realidade que a cerca. Trabalhar com o lúdico e o brincar espontâneo, promove o autoconhecimento corporal, a resiliência, desenvolve a atenção e autocontrole, incentiva o trabalho em equipe, instiga o raciocínio estratégico, estabelece regras e limites, entre outros. Portanto, a partir da observação do grupo, nas brincadeiras espontâneas, é possível verificar diversos aspectos do comportamento da criança com outra criança, com o adulto e com meio. Diante da oportunidade de brincar, a criança encontra limites, mas também, se lança para novos desafios. É neste mundo do brincar que crianças aprendem, exploram e descobrem o mundo e a si mesmas. Ao brincar, a criança transforma o desconhecido em algo conhecido e experimentado; exercita a inteligência, além de abrir espaço para inventar, criar e recriar. Promove a compreensão e a elaboração de situações vividas no dia a dia, através da repetição, reafirmando conteúdos, ideias e habilidades desenvolvidas.
Publicado
2016-05-09