MÃOS QUE FALAM, OLHOS QUE ESCUTAM: O SERVIÇO SOCIAL E A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA DE SINAIS PARA INCLUSÃO DE SURDOS

  • Marli do Rocio Gomes PIEROSAN
  • Talita Sharon MACHADO
Palavras-chave: Surdos, Língua de Sinais, LIBRAS, Serviço Social, cultura surda, direitos

Resumo

Atualmente é possível observar que grande parte das famílias brasileiras vive em um contexto permeado por exclusões e vulnerabilidades sociais. Nas últimas décadas, apesar de consideravelmente ainda haver muitos socialmente excluídos, neste caso, os surdos, começa-se a conquistar espaços. Justifica-se uma reflexão crítica a respeito do assunto para que o profissional de Serviço Social esteja atento às comunidades excluídas, inclusive à comunidade surda, seguindo a Constituição Federal de 1988 e o próprio Código de Ética da profissão. O objetivo é analisar de forma propositiva a importância da intervenção do Serviço Social na comunidade e nas famílias surdas e do conhecimento da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), para uma comunicação efetiva e de qualidade. A proposta é discutir sobre o exercício profissional do assistente social, considerando os direitos das pessoas surdas, a partir de uma perspectiva histórico cultural e participação social. Nosso foco é instigar a inserção de profissionais em debates sobre políticas sociais a essa população, na construção de uma nova ordem societária, identidade cultural, reconhecendo a língua de sinais, sem preconceitos e discriminações, alcançando a emancipação dos sujeitos surdos de todas as formas de opressão. A oficina visa dar visibilidade ao tema, e à reflexão a partir das lutas e conquistas dos surdos e da língua de sinais. A intenção é que o assistente social atue na ação da cultura surda, lutando pelos direitos dos surdos, para que se garanta o uso da LIBRAS em qualquer circunstância.
Publicado
2016-06-08

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