Práticas de grupos terapêuticos dentro do CAPS i

  • Gleicy Kellyn Portes UNIBRASIL
  • Murielli Castro Ramos UNIBRASIL
Palavras-chave: CAPS I, Grupo terapêutico, Oficinas terapêuticas,

Resumo

O presente artigo tem por objetivo fazer algumas reflexões a partir da psicanálise, acerca dos efeitos que têm as práticas dos grupos terapêuticos de um Centro de atenção psicossocial infantil (CAPS i) da cidade de Curitiba. A motivação para a criação deste artigo deu-se pela experiência advinda do estágio em um CAPS i, onde foi possível acompanhar, na prática, as variações de história de vida dos pacientes, suas particularidades e a evolução que cada um teve até o momento de alta. O trabalho do CAPS i propõe o acolhimento da criança ou do adolescente, oferecendo-lhe uma escuta humanizada, e a partir disso, é pensado junto à equipe interdisciplinar, um Plano terapêutico singular (PTS), proporcionando ao usuário e à sua família algumas ferramentas importantes para o seu tratamento e cuidados. Com foco na reinserção e desenvolvimento social da criança ou do adolescente, insere-se esse individuo em um grupo terapêutico onde haja espaço para que se trabalhe algumas particularidades de seu caso. Em totem e tabu (1913) Freud mostra que transmitimos as leis sociais pelo inconsciente, produzindo assim a cultura, o que é de grande importância, já que vivemos em uma sociedade e a própria instituição é um grupo. Os grupos terapêuticos são uma ferramenta importante para proporcionar um espaço de escuta ao sujeito para falar de suas questões e dificuldades, além de produzir uma troca de experiências, a qual tira o condutor do grupo (terapeuta ou técnico) do lugar de suposto saber (AZEVEDO & MIRANDA, 2011). O que se conclui com este trabalho é que é de grande importância pensar o lugar dos dispositivos de saúde mental enquanto grupos.

Biografia do Autor

Gleicy Kellyn Portes, UNIBRASIL
Estudante 10º Periodo de psicologia UNIBRASIL
Murielli Castro Ramos, UNIBRASIL
Estudante do 10º periodo de psicologia UNIBRASIL
Publicado
2018-02-27

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