A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM DEFICIÊNCIA VISUAL: ESTUDO DE CASO

  • Cintia Mara Prechlak Unibrasil
  • Simone de Fatima Moser Unibrasil
  • Luize Moro Unibrasil
Palavras-chave: deficiência visual, profissional de educação física, mercado de trabalho, inclusão social.

Resumo

O professor de Educação Física tem como objeto de estudo o corpo, a cultura e o movimento humano, em diferentes áreas de atuação, neste sentido, deve manter-se atualizado em seus estudos, buscando graduar-se com qualidade, desenvolvendo competências e habilidades para intervir de maneira ética, promovendo a saúde e qualidade de vida assim. Dada as novas políticas educacionais de inclusão no país, a flexibilização curricular a nível superior e adaptações curriculares passaram a ser garantidas e asseguradas por lei, permitindo que sujeitos com diferentes características tenham acesso a uma formação de mais qualidade. Com base nestes pressupostos, este estudo apresenta reflexões que contribuem para a análise das condições de inserção de um professor graduado em Educação Física com deficiência visual no mercado de trabalho. O deficiente visual é considerado alguém com a falta ou baixa visão que necessita de processos adaptados para aprendizagem. De acordo com a lei 9394/96, o Estado garante o atendimento especializado a todos esses indivíduos, disponibilizando serviços e estratégias, visando o ensino igual para todos. Neste sentido, a pergunta que norteia este trabalho é como ocorre a inserção e atuação de um profissional de bacharel em educação física com deficiência visual no mercado de trabalho? Os objetivos específicos são relatar como este profissional atua, verificar as possibilidades e dificuldades encontradas durante a graduação e inserção/atuação no mercado de trabalho. A coleta de dados será feita através de entrevista com roteiro semiestruturado dividido em três categorias: perfil, formação acadêmica e inserção/atuação profissional. A entrevista será gravada, transcrita e posteriormente analisada. O projeto piloto foi realizado com um deficiente auditivo, de 36 anos, sexo masculino, residente na cidade de Curitiba, formado na área de educação física. O entrevistado relatou que perdeu a audição por volta dos 24 anos quando recém havia terminado sua graduação. Por este motivo, durante sua formação acadêmica não houve necessidade de ajuda ou adaptação curricular, e, segundo o mesmo, por ter sido aprovado em concurso público logo que formado, não apresentou dificuldades para inserção e desenvolvimento de sua prática profissional. A coleta de dados será finalizada no segundo semestre de 2018.

Biografia do Autor

Cintia Mara Prechlak, Unibrasil
Acadêmica do 8º período de bacharelado em Educação Física
Simone de Fatima Moser, Unibrasil
Acadêmica do 8º período de bacharelado em Educação Física
Luize Moro, Unibrasil
Docente do Unibraisl
Publicado
2019-08-19
Seção
Educação Física