FILHOS DO CÁRCERE: PRESOS ANTES MESMO DE NASCER

  • Mellanie Anversa de Andrade UniBrasil Centro Universitário
Palavras-chave: presídios, crianças, mulheres, liberdade, nascimento,

Resumo

O crescimento da população carcerária feminina no Brasil cresceu 567% em 15 anos, segundo dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), de 2016. Porém, mesmo com tamanho crescimento, apenas 7% dos presídios são exclusivamente femininos.

Com isso, poucos estabelecimentos possuem áreas exclusivas para presas mulheres, espaços definidos por lei, como a estrutura que assegura o cuidado e amamentação pela mãe encarcerada até, no mínimo, seis meses de vida.

Sem um ambiente devidamente projetado para o crescimento de crianças, os sentidos e noções de mundo podem ser afetados de maneira negativa. Porém, a falta de vínculo com a mãe pode afetar na saúde mental das crianças também. O objetivo é estruturar de maneira clara ao leitor como funciona a rotina dentro de um presídio por visões diferentes de quem têm vivência dentro do cárcere. O trabalho possui valor pois os veículos de comunicação abordam, em sua grande maioria, o tema de maneira superficial ou quando surge um acontecimento factual a ser noticiado. Por isso, há uma lacuna grande no jornalismo sobre o tema. Se tratando da metodologia da mensagem utilizada pela autora, a eficácia da mensagem e a capacidade de o emissor construir isso é importante. A teoria do Gatekeeper é conhecida como a teoria da ação pessoal, ou seja, da seleção e execução do jornalista (SCHUDSON, 1988) que caracteriza a construção da mensagem a partir das opiniões, vivências ou decorrências do jornalista. A ideia é abraçar o tema por diversos pontos de vista, criando uma teia mais completa sobre os filhos do cárcere e sua realidade.

Biografia do Autor

Mellanie Anversa de Andrade, UniBrasil Centro Universitário
Artigo sobre o papel e a condição das mulheres e os filhos que vivem dentro das prisões brasileiras.
Publicado
2019-08-20
Seção
Jornalismo