LEISHMANIOSE: TRATAMENTO OU EUTANÁSIA?

  • Keteline Cecon Unibrasil
  • Talita Goedert Unibrasil
  • Renata Silveira da Silva Unibrasil
  • Jennifer Biscarra Bellio Unibrasil
Palavras-chave: Vetor, Patologia, Eutanásia e Prevenção.

Resumo

A Leishmaniose é uma doença causada por um protozoário chamado Leishmania chagasi que é transmitido pela picada do flebótomo fêmea infectado, popularmente conhecido como mosquito-palha. Por ser uma zoonose (doença típica de animais que pode ser transmitida aos seres humanos) existe muita divergência de opiniões relacionadas à abordagem terapêutica, pois a doença tem alta taxa de mortalidade tanto nos animais quanto em seres humanos. Nos cachorros os principais sintomas da doença são: perda de pelo no focinho, orelhas e região dos olhos, crescimento anormal das unhas, anorexia e dependendo da evolução do quadro o animal pode ir a óbito. Já nos seres humanos, os sintomas são febre intermitente, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, dentre outros. Ao se tratar da espécie canina ainda não existem testes que englobe as variáveis desejadas e por isso o diagnóstico é dado após a conciliação entre o exame clínico do animal e a realização de exames laboratoriais interpretados minuciosamente, em alguns casos um exame complementar pode ser imprescindível para confirmar o resultado. O tratamento pode ser realizado por intermédio do medicamento Milteforan (responsável por reduzir a transmissibilidade) mesmo não apresentando cura definitiva, ou por meio da eutanásia, ou seja, uma overdose de sedativos administrados de forma intravenosa que pausam as atividades do coração do animal. Como nos últimos anos grupos de pessoas contrárias à eutanásia vem se manifestando visamos analisar a problemática: qual seria a melhor forma de tratamento dessa patologia? Diante disso, o estudo assume o objetivo de apresentar discordâncias em relação à prevenção da epidemia, além disso, pretende informar que a prevenção é a melhor forma de combate da doença. Entretanto para evitar a contaminação do animal pela picada do mosquito, uma das alternativas é a utilização de coleiras repelentes, e vacinas.

Biografia do Autor

Keteline Cecon, Unibrasil

Acadêmico do 2° período de Medicina Veterinária

Talita Goedert, Unibrasil
Acadêmico do 2° período de Medicina Veterinária
Renata Silveira da Silva, Unibrasil
Acadêmico do 2° período de Medicina Veterinária
Jennifer Biscarra Bellio, Unibrasil
Docente do Unibrasil
Publicado
2019-08-20
Seção
Medicina Veterinária

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