AUXÍLIO FINANCEIRO COMO POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA NO BRASIL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU: ANÁLISE QUANTITATIVA DA CONCESSÃO DE BOLSAS CAPES NO PERÍODO DE 1995 ATÉ 2016

  • Alexandre Godoy Dotta

Resumo

A investigação possui como objeto a política pública para o desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil por meio da concessão de auxílio financeiro. Busca-se dimensionar o tamanho do crescimento desta modalidade de financiamento público para a promoção da educação e investigação no âmbito dos cursos de pós-graduação stricto sensu. Desenvolve mediante análise da atuação da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação pública ligada ao Ministério da Educação responsável pela promoção do desenvolvimento e da consolidação da pesquisa nos programas de mestrados e doutorados no país. Deste modo o estudo apresenta a quantidade de bolsas distribuídas pela CAPES no período de 1995 até 2016. Conclui apresentando o crescimento do número de concessão de bolsas no período e comparando os governos administrados pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso (FHC1 1995-1998, primeiro mandato e FHC2 1999-2002, segundo mando), Luiz Inácio Lula da Silva (LULA1 2003-2006, primeiro mandato e LULA2 2007-2010, segundo mandato) e Dilma Rousseff (DILMA1 2011-2014, primeiro mandato e DILMA2 2015-2016 segundo mandato interrompido). O período FHC1 foram concedidos aproximadamente 84 mil bolsas, no FHC2 foram 85 mil, observando-se crescimento insignificante. No segundo período LULA1 foram cerca de 115 mil bolsas, e depois no LULA2 foram quase 200 mil bolsas, denotando grande crescimento na promoção do auxílio, o primeiro mandato cresceu 26% e o segundo mandato 36%. Por fim no período DILMA1 foram mais de 345 mil bolsas, crescimento de 48% em relação ao mandato anterior (LULA2), e nos dois últimos anos DILMA2 foram aproximadamente 206 mil bolsas auxílio concedidas.
Publicado
2020-01-20

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