O DESENVOLVIMENTO DE ALUNOS CEGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: SALA DE AULA INCLUSIVA
Resumo
Cada vez mais o conceito de inclusão vem se ampliando e modificando, e, paralelamente, há a preocupação em como atender a necessidade de cada educando. Com a deficiência visual não é diferente. Na matemática o estudante cego necessita do material concreto manipulável, que serve como mediador entre professor, aluno e conhecimento, trazendo de forma mais abstrata, algo que é mais apresentado simbolicamente, para que haja mais envolvimentos dos alunos, onde permita uma interrelação da matemática que aprendem nas salas, com a vida diária., considerando que esses materiais precisa ser alto relevo Esta pesquisa pretende refletir sobre o desenvolvimento da aprendizagem da criança cega em uma classe inclusiva, em que, normalmente, grande parte dos alunos são videntes e levantar as necessidades do processo de ensino-aprendizagem focado na disciplina de matemática, observando quais os recursos e adaptações necessárias por parte da escola e da família para garantir a aprendizagem significativa na sala de aula inclusiva. Tomando como base a pesquisa Segundo Barbosa (BARBOSA,2003) Buscar os recursos mais adequados para trabalhar com alunos portadores de deficiência visual é tarefa que exige de o professor enxergar além da deficiência, lembrando que há peculiaridades no desenvolvimento de todas as crianças, tendo elas deficiência ou não. A criatividade foi e continua sendo um elemento indispensável para o homem superar problemas e desafios gerados pelo seu ambiente físico e social. É encarada como uma construção do indivíduo em suas interações com as propriedades do objeto. O trabalho voltado para a criatividade auxilia muito o processo ensino-aprendizagem de Geometria. A metodologia da pesquisa baseia-se na análise bibliográfica para compreendermos como se dá o desenvolvimento da aprendizagem da criança cega na matemática. Inicialmente, pretendia-se fazer uma observação em uma escola regular e em um centro especializado em deficientes visuais, porém, devido à pandemia de COVID-19, a pesquisa teve que ser reestruturada para uma pesquisa exploratória bibliográfica.
