A PREPARAÇÃO DO PROFESSOR E O LETRAMENTO DE CRIANÇAS SURDAS NOS ANOS INICIAIS EM ESCOLA INCLUSIVA NA CIDADE DE CURITIBA

Resumo

Esta pesquisa tem como temática a preparação do professor e os desafios do letramento de crianças surdas nos anos iniciais em uma escola inclusiva na cidade de Curitiba. Pretende-se, assim, analisar como é realizado o letramento e como deve ser feita a preparação do professor para trabalhar com o aluno surdo. Tendo como objetivo geral esclarecer como o professor de escola inclusiva deve atuar e quais métodos utilizar com o aluno surdo, aborda-se também a diferença entre a escola Bilíngue e Inclusiva: a Inclusiva busca atender todos os alunos e suas particularidades, objetivando garantir uma interação social, no caso deste trabalho entre surdos e ouvintes, que possuem línguas diferentes, sendo aqueles por meio de uma língua visual e estes por meio de uma língua visual e estes por meio de uma língua oral auditiva, e a Bilíngue trabalha especificamente com o sujeito surdo, somente fazendo o uso da Libras, como primeira língua, e da Língua Portuguesa, como segunda língua, na modalidade escrita. Conceitua-se também a diferença entre alfabetização e letramento e a importância de ambos na educação para surdos, além de se diferirem as funções de professor regente e intérprete de Libras. A pesquisa discorre também sobre as filosofias educacionais para surdos como o Oralismo, a Comunicação Total e o Bilinguismo e quais as suas definições, além dos diferentes graus de surdez no processo educativo, que são separados por: surdez leve, moderada, severa e profunda e suas características. É conceituado o processo de aquisição da língua materna (Libras) e da segunda língua (Língua Portuguesa) e a importância da influência da família nessa comunicação, sendo que 95% das crianças surdas nascem em família de pais ouvintes não usuários da Libras, é outro objetivo específico do trabalho. O referencial teórico conta especialmente com a contribuição dos seguintes autores: Fernandes (2008); Gesser (2014); Sacks (2015); Soares (2003); Strobel (2008) e Zimmermann (2008). A pesquisa delineou-se numa metodologia bibliográfica de cunho qualitativo.