BREVE HISTÓRICO DA TERAPIA BREVE ESTRATÉGICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA OS DIAS ATUAIS

  • Swellen Ramos Arantes UNIBRASIL
  • Flávia Diniz Roldão Unibrasil
Palavras-chave: Terapia Breve, Terapia Breve Estratégica, MRI.

Resumo

A Terapia Breve propõe acordar com o paciente um tratamento focado na demanda atual que ele traz. A história da Terapia começa com Freud e a psicanálise, e no início apenas tratamentos individuais eram realizados, e para cada paciente era oferecida uma mesma forma de tratamento: o terapeuta trabalhava apenas com o que era trazido pelo paciente. Com o passar do tempo foram surgindo diversas abordagens dentro da Psicologia e as formas de tratamento foram se diversificando, passou-se a atender, casais, famílias e surgiram propostas mais diretivas que destacavam a necessidade de maior atividade por parte do terapeuta na condução das sessões, bem como a importância de abreviar o tempo de tratamento foi sendo discutida pelos profissionais da psicologia das mais diferentes abordagens. Diversos autores passaram a se debruçar sobre o tema, analisando os resultados obtidos, a profundidade, a eficácia e a duração de modelos de Terapia Breve, em particular este estudo destaca as contribuições dos integrantes do MRI (Mental Research Institute), que desde sua fundação defendiam a inclusão da família no tratamento, e que o tratamento fosse feito no menor tempo possível.  Faz-se necessário maior disseminação do tema devido à sua importância, e devido à realidade atual dos pacientes, que não tem hoje, em sua maioria, disponibilidade de tempo e dinheiro para um tratamento de longo prazo. Por isso, esse trabalho tem como objetivo compreender o histórico e algumas colaborações da Terapia Breve à partir do modelo estratégico. Apresentar de onde ela surgiu e que fundamentações a sustentam, bem como, que resultados podem ser esperados em comparação com a Terapia Convencional. A investigação foi feita através de revisão bibliográfica e os resultados obtidos são a comprovação da possibilidade de eficácia da Terapia Breve que não é um tratamento paliativo ou superficial, mas em alguns casos, apresenta resultados bem similares a Terapia Convencional. Conclui-se que a Terapia Breve é uma opção para atender às mudanças que vem acontecendo em nossa sociedade, e oferecer um tratamento de qualidade dentro das limitações observadas atualmente.

Biografia do Autor

Swellen Ramos Arantes, UNIBRASIL
Aluna de Psicologia 10º período na Unibrasil
Flávia Diniz Roldão, Unibrasil
Professora orientadora
Publicado
2019-08-20
Seção
Psicologia