População prisional e Reincidência.

  • Leonardo Turim da Mota Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Igor Noventa Dena Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Alan David dos Santos Viana Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Alexandre Godoy Dotta Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
Palavras-chave: reincidência, carcerária, ressocializar, desemprego, educação, cor/etnia.

Resumo

A investigação tem como objetivo mostrar a reincidência carcerária da população prisional brasileira, buscando dimensionar a reincidência com base nas pesquisas feitas por meio do Ministério da Justiça, Segurança Pública e Departamento Penitenciário Nacional, cadastradas no IFOPEN – Informações Penitenciárias durante o ano de 2017. O estudo apontado com base na idade, cor/etnia e educação carcerária é preocupante pois a maioria dos detentos não possui ensino médio completo e consequentemente não consegue ressocializar e trabalhar na sociedade após o cumprimento da sentença. Deste modo o estudo apresenta a quantidade de reincidentes no sistema carcerário brasileiro, apontando o crescimento da população carcerária pela faixa etária e pelo índice de desemprego. Reincidentes entre 18 e 29 anos representam cerca de aproximadamente 54% da população carcerária sendo desta porcentagem detentos de 18 a 24 anos ocupando 30% e detentos entre 25 e 29 anos sendo o total 24%. Em relação a cor/etnia em torno de 46% das pessoas privadas de suas liberdades no Brasil são de cor/etnia parda, seguindo de 36% da população carcerária de cor/etnia branca e 17% de cor/etnia preta, somadas as pessoas de cor/etnia preta e parda totalizam em cerca de 63% da população carcerária nacional. No que concerne o grau de escolaridade das pessoas privadas de liberdade no Brasil é possível afirmar que 51% destas possuem o Ensino Fundamental incompleto, seguindo de 15% com Ensino Médio incompleto e 13% com Ensino Fundamental completo, já o percentual de presos que possui o Ensino Superior completo é de 0,5%.

Publicado
2020-01-20

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)