O DIA INTERNACIONAL DE TOLERÂNCIA ZERO À MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

  • Juliana Fátima Vieira Unibrasil
  • Maely Andressa Kemmerich da Silva Unibrasil
  • Thaysa Prado Ricardo dos santos
Palavras-chave: ONU, Cultura, Mulheres, Violência

Resumo

Uma cultura que viola o corpo de milhões de meninas e mulheres que se concentra principalmente em 30 países da África. Uma prática que submete a uma dor devastadora para que haja o controle da opção sexual feminina, pois o sexo para essas culturas ainda é um tabu, passado de geração em geração que mulheres são apenas para reprodução, controladas desde crianças a se calarem diante de qualquer abuso e violência sofrido. Muitas dessas mutilações são realizadas por curandeiras em pequenas aldeias, sem o uso de instrumentos adequados e até mesmo sem anestesia. Essa prática é feita em meninas de 10 a 15 anos, e que ao decorrer do tempo acabam gerando infeções, ou sofrem ainda mais quando terem seus filhos. Há diversos relatos de meninas que acabam morrendo devido a hemorragia que sofrem causada durante o procedimento. A ONU vem mostrando para muitas dessas mulheres seus direitos fundamentais, como por exemplo, o direito a igualdade, e a liberdade de escolha em qualquer lugar, independente de cultura ou crença religiosa. Ao longo dos últimos anos a prática da circuncisão feminina acabou sendo ilegal em alguns países. Diversas ativistas ainda debatem esses assuntos em pequenas regiões, tanto com mulheres que já passaram por esse procedimento devastador, quanto com homens que são os principais apoiadores. Além dessa prática gerar um desconforto enorme para essas meninas, acabam afetando psicologicamente, causando diferentes transtornos. A ONU propõe uma mudança sustentável para que todas as meninas e mulheres possam ter o direito de escolha sobre seu corpo, acabando assim com inúmeras culturas que normalizam o abuso e a violência sofrida. O dia internacional contra a mutilação genital feminina foi consagrado no dia 06 de fevereiro em 2003, pela Organização das Nações Unidas, com o objetivo de denunciar essa prática, somente através da educação para a erradicação desse abuso sofrido, que constitui a violação dos direitos humanos e que reflete a desigualdade entre os sexos, e a discriminação contra todas as mulheres.

 

 

Palavras-chave: ONU; Cultura; Mulheres; Violência

Publicado
2020-01-20

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