INTRODUÇÃO À AGRICULTURA DE PRECISÃO: CONCEITOS E VANTAGENS
Resumo
Estimasse que em 2050 haverá 9.55 bilhões de pessoas no mundo e afim de melhorar a produção na agricultura surgiu a técnica agricultura de precisão (AP). No primeiro artigo de Tschiedel e Ferreira (2002), os autores informam que o modelo AP pode ajudar na fertilização da área escolhida para cultivo assim como a quantidade de água necessária para irrigar a área trazendo ao agricultor economia durante o processo de produção, além de minimizar os custos de produção. No segundo artigo de Montoya et al (2002), os autores realizam uma aplicação e utilizado como conceito, a Internet das Coisas (IoT) em Agricultura de Precisão em conjunto à arquitetura Lambda que consiste em: capturar dados, processamento de dados, armazenamento e segurança. O projeto foi dividido em quatro camadas, a primeira é a de captura onde sensores, microcontroladores ou estações meteorológicas avaliam as condições climáticas atuais por meio do sistema embarcado, a próxima camada é a de armazenamento, onde os dados ficam salvos em servidores e bancos de dados, já na camada de processamento analisa os dados através da ferramenta de mineração de dados e por fim na camada de consulta os dados são apresentados para o produtor em tempo real mostrando as previsões e as recomendações que podem ser feitas, ao final foi possível ver que os resultados foram satisfatórios. Com isso a tendência no futuro é ser mais comum nas propriedades agrícolas o sistema denominado AP para que haja uma maior clareza nas tomadas decisões com base de dados mais precisos sob o campo trazendo ao agricultor a possibilidade de maximizar os lucros de sua colheita e minimizando os estragos ambientais. No terceiro artigo de Júnior, Perozini e Thomas (2014), os autores realizaram um projeto para demostrar a eficácia da Agricultura de Precisão através do plantio da cana de açúcar no qual foi incluindo tratores com piloto automático que no seguinte estudo foram equipados com AgGPS AUtopilot e após uma série de testes os maquinários com esse sistema se mostraram mais eficientes tento uma menor variação entre os sulcos, havendo também uma redução de falhas na aplicação e aumento da velocidade do plantio se mostrando muito mais eficiente em relação aos métodos tradicionais. No quarto artigo de Bernardi et al (2014), os autores concluem que esse tipo de tecnologia ainda não está disseminado em todo o Brasil, seja por falta de suporte a tecnologia, mas também por dificuldades nos processos de dados e pelo desconhecimento de sua eficácia por grandes produtores agrícola.
