ACOLHER É ESSENCIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

  • Brenda Stéphanie de Oliveira Zanini Centro Universitário Unibrasil
  • Ana Beatriz Pedroti Gomes Unibrasil
  • Fernando Martini de Jesus Unibrasil
  • Luciana Nogueira da Silva Unibrasil
  • Marcia Medina Zane Unibrasil
  • Matheus Raphael Vieira Santana Unibrasil
  • Adriane Wollmann Unibrasil
Palavras-chave: setembro amarelo; campanha; prevenção ao suicídio; acolhimento; psicologia.

Resumo

O Setembro Amarelo é o mês destinado a alertar e conscientizar as pessoas sobre o suicídio. O presente trabalho tem por objetivo principal relatar a experiência do desenvolvimento de uma campanha a partir de uma disciplina de acadêmicos de psicologia para a prevenção do suicídio, tendo por metodologia a revisão literária, divulgação da campanha a diferentes públicos, num quantitativo o mais expressivo quanto possível sobre a temática do suicídio, vinculando-se a psicologia e sua essencialidade no que tange a prevenção. É uma campanha de relevância social e científica idealizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria com o Conselho Federal de Medicina no intuito de levar informação e promover saúde mental a quem precisa, desmistificando tabus, visto que o Brasil é o terceiro país no ranking de mortes por suicídio. Buscou-se parceria com entidade escolar e comercial visando desenvolver um plano de ação conjunta para abranger e sensibilizar as comunidades e reverberar para além desses espaços, assim como panfletagem em outros estabelecimentos comerciais e locais públicos, metodologias utilizadas para atingir o objetivo inicial deste trabalho. A idealização parte da perspectiva da empatia e do fino trato da dor do outro; para tanto foi utilizado desenho infantil na releitura dos sentimentos, caracterizando um propósito intrínseco desta experiência, exibir as diferentes formas de expressar os sentimentos e o sofrimento internalizado. Deste modo é possível ampliar o foco de compreensão uma vez que a dor se verbaliza dentro do campo da linguagem, seja por sinais, gestos ou comportamentos e não somente por via da palavra. Os desenhos evocam uma sensibilidade ímpar condizendo com a necessidade de reflexão do tema, visto que ainda é um assunto delicado, com casos crescentes e notoriamente estigmatizados pela sociedade. Para além do supracitado expõem-se as ações num vídeo de informação e acolhimento e num questionário semiestruturado no qual foi disponibilizado um espaço de articulação do pensamento sobre o suicídio, que permitiu uma tabulação quantitativa dos aspectos de entendimento da população respondente, que totalizaram um numerário de noventa e três participações, considerando-se uma pesquisa satisfatória. Não obstante foram verificadas respostas com pensamentos coléricos e em contornos de prenoção, mas que contribuíram expressivamente na possibilidade de criação de novos intentos com vistas à ampliação das estratégias de intervenção social. Em suma, foi possível compreender que os envolvidos nesta campanha tem entendimento sobre o suicídio, bem como identificam os profissionais capacitados no manejo deste, seja de forma emergencial ou preventiva.

 

 

 

Biografia do Autor

Brenda Stéphanie de Oliveira Zanini, Centro Universitário Unibrasil
Aluna do Curso de Psicologia do centro universitário Unibrasil
Publicado
2021-06-11
Seção
Psicologia

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