Educação em saúde para insulinodependentes de uma unidade de saúde sobre descarte correto do material perfurocortante

Resumo

Resumo:

Na categoria de lixo contaminante se encaixa o material perfurocortante utilizado para injetar medicamentos em âmbito domiciliar. Uma das patologias que exige injeção diária de medicamento é a Diabetes Mellitus que se caracteriza como doença metabólica decorrente de distúrbio na secreção e ou ação da insulina e se classifica em Tipo I e Tipo II. Os portadores de Diabetes do Tipo I produzem pouca ou nenhuma insulina e precisam de injeções diárias deste hormônio para controlar os níveis de glicose no sangue sob pena de apresentar complicações severas e em casos mais graves, vir a óbito. A frequência de injeções, normalmente realizadas em domicílio pelo próprio paciente ou cuidadores, é um complicador para o gerenciamento dos resíduos, pois eles podem se misturar ao lixo comum ou ao reciclável. No curso de Enfermagem do Centro Universitário Autônomo do Brasil-UniBrasil, o acadêmico tem a oportunidade de trabalhar com projetos assistenciais na comunidade. A apresentação do projeto é um método utilizado no processo de ensino aprendizagem do Estágio Curricular Supervisionado II do 8º período do curso. Para esse projeto tem-se como objetivo Informar pacientes insulinodependentes de uma unidade de saúde sobre o descarte correto de material perfurocortante, e constitui-se em uma educação em saúde para portadores de diabetes insulinodependentes sobre o descarte de material perfurocortante utilizado em casa. Foi observado durante o estágio o relato dos pacientes diabéticos que referiram jogar o material utilizado para a injeção de insulina, no lixo comum, sem qualquer cuidado especial e alguns jogam no lixo reciclável. A partir disso, foi elaborado e realizado uma palestra educativa na unidade de saúde no dia 13 de setembro de 2016 no período da tarde com 7 diabéticos. Percebe-se durante a atividade educativa que eles tem interesse em fazer o descarte adequado mas, desconhecem o acondicionamento e locais específicos para a destinação pois, não recebiam orientações adequadas e de qualidade. Destaca-se que a orientação fornecida pela unidade não era suficiente para evitar impactos ambientais e para a saúde coletiva já que a maioria dos pacientes relatou que joga as agulhas em lixo comum ou reciclável. Como resultados foi padronizado o descarte do material perfurocortante do paciente insulinodependente dando a eles exemplo da forma correta de acondicionamento domiciliar com o uso de potes plásticos descartáveis. Acredita-se que o caminho para a preservação pode ser a educação continuada sobre os cuidados com as técnicas adequadas para o descarte correto deste material, e se cada um fizer sua parte, pode-se diminuir os impactos ambientais.

Palavras-chave: gerenciamento de resíduos; diabetes; educação continuada.