A Relação da Serotonina e Depressão

  • Guilherme Souza Bonemann Grupo de Estudos/UNIBRASIL
  • Caroline Martins Lopes Grupo de Estudos/UNIBRASIL
  • Helena Freitas Orientadora/Pesquisadora Grupo de Estudos/UNIBRASIL
Palavras-chave: Depressão, Serotonina, Antidepressivo, Diagnóstico

Resumo

A depressão é, na atualidade, considerada uma doença de distúrbio do humor com alta incidência no mundo. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de brasileiros com depressão foi de 7,6% em 2013, o que significa 11 milhões de pessoas diagnosticadas. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que os números aumentem em virtude do excesso de trabalho, modificações no comportamento familiar e fatores naturais, tais como o clima e região. A falta de informação acerca da doença, não frequente na mídia, acarreta em confusão e preconceitos com indivíduos depressivos. O objetivo deste trabalho é promover discussão sobre a relação da serotonina e a depressão, no intuito de disseminar informações para o processo de melhora. A variedade extensa de sintomas se apresentam conforme o desencadeamento de fatores internos ou externos, tais como: depressão psicótica, distimia, distúrbio afetivo sazonal ou depressão bipolar. O tratamento e medicamento variam conforme diagnóstico. De acordo com o Guia Essencial da Depressão em 2002, desenvolvido pela Associação Médica Americana, existem três fatores básicos que podem desencadear a doença, que são: físicos, genéticos e biológicos. Os fatores biológicos, foco da discussão do trabalho, são analisados pela influência de desequilíbrios químicos no organismo do indivíduo, em específico o neurotransmissor serotonina no sistema límbico. A descrição do mecanismo dos medicamentos antidepressivos, como os Inibidores de Monoamina Oxidase (IMAOs) e Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRSs), seus efeitos colaterais, restrição de uso e problemas com o tratamento farmacoterapeutico são de grande importância para indicação do tratamento. O conhecimento mais profundo da doença permite que pessoas ainda não diagnosticadas ou próximas de indivíduos que apresentam sintomas depressivos possam incentivar o diagnóstico e tratamento precoce, evitando os efeitos mais complexos da doença.

Publicado
2016-11-07
Seção
Biomedicina