RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PRIMEIRO CONTATO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM COM A PRÁTICA PEDIÁTRICA

  • Pamela Alves NASCIMENTO Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Scheynnee FERREIRA Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Keity GALVÃO Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Joelson Rosa GODOI Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Betina GILABERTE Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Ana Paula HEY Docente do Centro Universitário Autônomo do Brasil
Palavras-chave: Enfermagem, Pediatria, Assistentes de Pediatria.

Resumo

A assistência pediátrica deve considerar, para além das etapas da infância, as peculiaridades de cada criança de forma holística, inclusive no que tange a díade “criança-família”, buscando satisfazer suas necessidades, independente de sua condição atual. Quando a criança é hospitalizada, a família é hospitalizada também e, talvez, isto justifique o denominador comum que encontramos enquanto equipe iniciante em pediatria – a ansiedade. O presente estudo tem como objetivo, explanar brevemente sobre as principais impressões da equipe de acadêmicos sobre o primeiro contato com pacientes pediátricos hospitalizados. Trata-se de um relatado de experiência vivenciada por acadêmicos, no período de agosto e setembro de 2016, em uma unidade de internamento pediátrico. Quando pensamos em pediatria interna, o que prevalece, em detrimento à promoção de saúde, como no atendimento básico, é o caráter curativo. O cenário é complexo: uma criança acometida pelas mais diversas patologias e uma família – que na unidade em questão, muitas vezes era desprovida de recursos e conhecimentos, vivendo um momento de grande tensão.  As dificuldades mais pontuadas pela equipe foram a insegurança para realizar procedimentos, pelo paradigma da fragilidade infantil e o estabelecimento de vínculo de confiança com o paciente e sua família. Já na segunda semana foi possível estabelecer diagnósticos gerais da unidade, pontos positivos e negativos. Feito isso, todos estavam mais a vontade com a nova situação, realizando o processo de enfermagem com mais segurança e tranquilidade. Quanto aos temidos procedimentos foram poucos os discentes que tiveram a oportunidade de realizá-los, pois a grande maioria dos pacientes eram procedentes da UTI e já estava com os dispositivos instalados. Acadêmicos acreditam que melhor forma de obter relação entre o profissional e criança, é apresentação de lúdicos para melhor compreensão do processo de enfermagem pediátrico e possibilita o restabelecimento físico e emocional. Superada toda a expectativa do início, concluímos que o estágio em pediatria, salvo o risco do envolvimento pessoal com os casos, é extremamente gratificante. Contudo, concluímos que o desenvolvimento de atividades lúdicas para a vinculação com a criança e a orientação e atenção dispensada à família são as pontes principais para um resultado assistencial satisfatório. E o compartilhamento deste primeiro contato com a unidade de pediatria intui reduzir o anseio das próximas equipes que ingressarão nesta disciplina, tornando a prática de campo ainda mais proveitosa.

Publicado
2016-11-07
Seção
Enfermagem

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