ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE VITAMINA D EM UM GRUPO DE DOADORAS DE SANGUE

  • Kamila de Lara FRANCO Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Patrícia Franco CARVALHO Centro Universitário Autônomo do Brasil.
  • Lisangela Cristina OLIVEIRA Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Olair Carlos BELTRAME Hospital Erasto Gaertner de Curitiba
  • Jose Claudio Casali da ROCHA Hospital Erasto Gaertner de Curitiba
Palavras-chave: Deficiência de Vitamina D, Suplemento vitamínico, exposição solar

Resumo

O calcitriol ou vitamina D ativa, é um hormônio esteroide produzido por hidroxilação hepática e renal de seus precursores. Sua síntese inicia-se pela incidência dos raios UV sobre a pele, dependente de fatores como o tempo de exposição, latitude, uso de protetor solar, etnia, idade, dentre outras. Estudos sugerem que baixas concentrações de vitamina D é um fator de risco para desenvolvimento de várias doenças inclusive câncer, estudar fatores de risco para desenvolvimento de doenças pode auxiliar no tratamento e prognóstico destas doenças. Este estudo teve por objetivo correlacionar a concentração de vitamina D com hábitos de suplementação, exposição solar e uso de protetor solar em um grupo de mulheres doadoras de sangue de um hospital oncológico de  Curitiba. Foram realizadas 59 entrevistas com doadoras de sangue com idades entre 24 anos à 63 anos, no período de maio a setembro de 2016. O questionário aplicado abordou questões epidemiológicas e hábitos relacionados a suplementação de vitamina D dentre outras vitaminas. Também foram obtidas amostras de sangue para a dosagem da vitamina D, através do método de quimioluminescência, os resultados foram planilhados em planilha excel® e calculadas  as médias e porcentagens através deste software. A média das idades foi de 38,9 anos e a média da concentração de vitamina D de 37,68 ng/mL. Cerca de 83% das entrevistadas são de etnia branca, 71,7% tem ensino médio ou superior completo, 91% não faz suplementação de vitamina D; 69,49% faz uso de protetor solar e  54,23% se expõe ao sol exporadicamente ou apenas 1 vez ao dia. Neste estudo observou-se que quanto menor a escolaridade, menor o uso do protetor solar e menos informação sobre a importância da vitamina D. Apenas 8,5% das mulheres deste grupo apresentaram vitamina D < 30 ng/mL indicando insuficiência e nenhuma apresentou deficiência desta vitamina (<19ng/mL). Portanto conclui-se que o risco de desenvolver doenças por deficiência de vitamina D, inclusive câncer, é baixo neste grupo se levado em conta o fator de risco: concentração da vitamina D.

Biografia do Autor

Kamila de Lara FRANCO, Centro Universitário Autônomo do Brasil
Acadêmica do Curso de Farmácia do Centro Universitário Autônomo do Brasil
Patrícia Franco CARVALHO, Centro Universitário Autônomo do Brasil.
Acadêmica do Curso de Farmácia do Centro Universitário Autônomo do Brasil
Lisangela Cristina OLIVEIRA, Centro Universitário Autônomo do Brasil
Profª da Escola de Saúde do Centro Universitário Autônomo do Brasil.
Olair Carlos BELTRAME, Hospital Erasto Gaertner de Curitiba
Farmacêutico Bioquímico do Hospital Erasto Gaertner.
Jose Claudio Casali da ROCHA, Hospital Erasto Gaertner de Curitiba

Médico Oncogeneticista do Hospital Erasto Gaertner de Curitiba.

Professor do Curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do PR.

Publicado
2016-11-08
Seção
Farmácia