Microcefalia, provável consequência do Zika?

  • Erika Camilla Monteiro FAPAR - Faculdade Paranaense
  • Tatiane Telles Faculdade Paranaense - FAPAR
  • Claudia Consuelo do Carmo Ota FAPAR
Palavras-chave: Zika vírus, microcefalia, epidemia

Resumo

O vírus Zika é um arbovirus do gênero Flavivirus, da família Flaviveridae identificado pela primeira vez em 1947 na cidade de Uganda na floresta Zika. Até 2007 o vírus era restrito à África, Ásia e Ilha Yap da Micronésia. No ano de 2014 o vírus Zika foi detectado na ilha de Páscoa no Chile, e chegou ao Brasil no final do mesmo ano, provavelmente trazido por turistas durante a Copa do Mundo. Em 2015 foram confirmado os primeiros casos da infecção pelo vírus Zika na região Nordeste do Brasil. A transmissão se da através da picada do vetor Aedes aegypti e Aedes albopictus.  Os sintomas são febre baixa (ou sem febre), exantema maculopapular, artralgia, mialgia, cefaléia e conjuntivite sem secreção purulenta. Normalmente os sintomas são leves e duram cerca de sete dias. O estudo justifica-se pelo fato de no final do ano de 2015 verificarmos um aumento nos casos de microcefalia no nordeste brasileiro fazendo com que o Ministério da Saúde realizasse investigação epidemiológica a respeito dessa epidemia. Acredita-se que microcefalia, uma malformação congênita caracterizada pela cabeça e o cérebro do bebê menor do que o normal esteja relacionado à infecção causada pelo Zika vírus, devido o fato de muitas mães de bebês afetados relatarem o aparecimento de manchas vermelhas no corpo no período gestacional, presença do vírus Zika no liquido amniótico e no liquido cefalorraquidiano do bebê. O objetivo do estudo é realizar uma revisão de literatura com a finalidade de explicar a associação do Zika vírus com a microcefalia. A ciência não conseguiu comprovar as causas da microcefalia com associação ao Zika vírus, havendo muitas controversas.  Estudos foram realizados em relação à epidemia existente com a microcefalia, dando inicio a uma corrida para levantamento e verificação de dados e analise de causas possíveis. O que podemos identificar é que há muitas campanhas de combate ao mosquito e que se deve combater o foco, principalmente nas regiões onde o índice da doença é maior, mesmo sem ter nada comprovado quanto à associação da infecção pelo Zika vírus e a microcefalia.

 

Palavras chave: epidemia; Zika Virus; microcefalia.

Biografia do Autor

Erika Camilla Monteiro, FAPAR - Faculdade Paranaense
Acadêmica do curso de Enfermagem - FAPAR
Tatiane Telles, Faculdade Paranaense - FAPAR
Professora Orientadora Ma Farmacologia
Claudia Consuelo do Carmo Ota, FAPAR
Co orientadora
Publicado
2016-11-07
Seção
Biomedicina