IDENTIFICAÇÃO DAS INTERCORRÊNCIAS GESTACIONAIS: REVISÃO DE LITERATURA

  • Pryscilla Velasco Souza Centro Universitário Unibrasil
  • Debora Hernandes DOMINGUES Centro Universitário Unibrasil
  • Pâmela Alves NASCIMENTO Centro Universitário Unibrasil
  • Scheynnee FERREIRA Centro Universitário Unibrasil
  • Joelson Rosa GODOI Centro Universitário Unibrasil
  • Renata Pinheiro CORRÊA Docente/Centro Universitário Unibrasil
Palavras-chave: infecção urinária, enfermagem, hipertensão gestacional

Resumo

A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências. Apesar desse fato, há uma parcela pequena de gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, sofrerem algum agravo ou desenvolverem problemas, apresentam maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe. Haja vista uma das principais intercorrências, a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) e a Infecção do Trato Urinário (ITU). Contudo, o estudo justifica-se em alertar os futuros profissionais da saúde quanto aos cuidados com as gestantes e a importância da primeira consulta do pré-natal. Com objetivo de identificar as intercorrências gestacionais mais predominantes no pré-natal, também os sinais e sintomas, cuidados de enfermagem e tratamentos sobre Hipertensão gestacional e Infecção do trato urinário (ITU). Trata-se de uma revisão de literatura realizada na base de dados Scielo no período de Janeiro de 2005 a  Agosto de 2016. Como critérios de inclusão, foram as publicações de artigos com resumo disponível para acesso livre, no idioma Português. As síndromes hipertensivas na gestação relacionam-se diretamente a altas taxas de mortalidade materna e perinatal, sendo a principal causa de hipóxia periparto. Classificadas em: Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), Eclampsia, Síndrome de HELLP, Hipertensão arterial sistêmica crônica, Hipertensão arterial superposta à DHEG. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar os resultados maternos e perinatais. Os manejos da hipertensão arterial na gravidez são: proteger a mãe dos efeitos deletérios da hipertensão, especialmente da hemorragia cerebral; minimizar a prematuridade; manter uma perfusão útero-placentária adequada, reduzindo a hipóxia e o óbito perinatal. As ITU’s são classificadas em Bacteriúria assintomática e sintomática, podendo ocorrer Cistite e Pielonefrite. Sendo o problema mais comum entre mulheres, ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura de membranas ovulares, trabalho de parto prematuro, corioamnionite, febre no pós-parto, sepse materna, infecção neonatal e aborto. O estudo permitiu identificar sinais e sintomas, tratamentos e intervenções, proporcionando base para orientações quanto aos cuidados durante a gestação.  Permitindo que profissionais estejam atentos quanto à existência desses fatores de riscos e serem capazes de avaliá-los dinamicamente, de maneira a determinar o momento de assistência especializada ou de interconsultas com outros profissionais.

Publicado
2016-11-07
Seção
Enfermagem