Transtorno do Espectro Autista - Avanços Constantes

  • Eliane Terezinha Amado Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Marco Santana
  • Claudia Ota Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil; Faculdade Paranaense FAPAR
Palavras-chave: autismo, Transtorno do Espectro Autista, Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-V), diagnóstico, tratamento.

Resumo

O termo autismo perpassou por diversas alterações ao longo do tempo, e atualmente é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) pelo Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-V). As características do espectro são prejuízos persistentes na comunicação e interação social, bem como nos comportamentos que podem incluir os interesses e os padrões de atividades, sintomas que estão presentes desde a infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário do indivíduo. Este estudo tem por objetivo descrever sobre diagnóstico e tratamentos de TEA, visto que representa uma grande preocupação na saúde pública, devido à sua elevada prevalência, dados epidemiológicos mundial estimam que 1 a cada 88 nascidos vivos apresenta TEA. O estudo foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica acerca do Transtorno do Espectro Autista. Foram utilizados artigos dos bancos de dados digitais Scielo, Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde, selecionados por combinações das palavras-chave: autismo, Transtorno do Espectro Autista, diagnóstico, tratamento, e Brasil. Foram selecionados 29 artigos entre 2010 a 2017 mais relevante para alcançar o objetivo deste estudo. O diagnóstico do TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações a criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos. Os critérios usados para diagnosticar o TEA são descritos no Manual Estatísticas e Diagnósticos da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM. Esses critérios tem evoluído com o passar dos anos. O DSM-V, lançado em maio de 2013, compõe o mais novo instrumento para guiar o diagnóstico médico dos indivíduos portadores de TEA. Além do DSM-V, há outros testes de rastreamento para o TEA, como, por exemplo, a escala de classificação de autismo na infância, indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil e Modiped Cheklist for Autism in Toddlers. Programas de intervenção baseados na ABA – Análise Aplicada de Comportamento, são tratamentos de primeira linha para o TEA no início da infância, TCC- Terapia cognitivo comportamental para crianças em idade escolar e o método TEACCH, na estrutura de ensino. Além de tratamento farmacológico para sintomas alvo. Atualmente sabe-se que os portadores de TEA apresentam intoxicação por metais pesados o que tem despertado interesse pela medicina integrativa com diagnósticos e tratamentos complementares e inovadores tais como biorresonância e estimulação transcraniana. Diante dos estudos conclui-se que a cada momento as propostas para cura e melhora na qualidade de vida dos pacientes de seus familiares tem crescido e que basear-se somente no DSM-V de 2013 limita a melhora e evolução de tratamento da TEA em todos os aspectos.
Publicado
2018-02-19