O envelhecimento está diretamente associado à sarcopenia, diminuição no volume de massa muscular esquelética que afeta grande parte das vezes em uma diminuição na capacidade de produção de força e arquitetura muscular. Embora isso ocorra de forma natural com o passar da idade, a atividade física retarda esse processo natural biológico. Em idosos – que são definidos pela OMS como a população acima de 65 anos de idade, porém, como o Brasil ainda está em desenvolvimento, a idade considerada é de 60 anos – nos indivíduos que não atingem a recomendação semanal de atividade física a sarcopenia é mais notória, ao contrário do que se espera de idosos fisicamente ativos. Sabe-se que antes dos 35 anos de idade a sarcopenia é menos evidente, esse grupo é um medidor de parâmetro para o estudo. Existem diferenças na composição muscular e arquitetura muscular entre idosos e jovens fisicamente ativos, com isso verificaremos e analisaremos essas diferenças e no que elas implicam. Nos estudos atuais, existe uma lacuna na literatura quando diz respeito a uma comparação entre indivíduos fisicamente ativos sendo um grupo idoso e outro de jovens. Serão realizadas imagens através do aparelho de ultrassom, das seções transversa e longitudinal do vasto lateral, com o intuito de descobrir o comprimento do fascículo, ângulo de penação e o índice de gordura infiltrada no músculo. Logo após, realizaremos um teste em cadeira isocinética adotando o protocolo unilateral em flexão/extensão do joelho direito com eletroestimulação e voluntariamente, a fim de verificar se realmente estão sendo recrutadas todas as unidades motoras ou se precede alguma alteração no cérebro. Calcularemos os quesitos apresentados para obtermos os resultados precisos. O presente estudo ainda não possui resultados, pois encontra-se em andamento.
Biografia do Autor
Raphael Santos, UniBrasil
Acadêmico do 7° período de bacharelado de educação física
Mauro Luiz Nascimento, Unibrasil
Acadêmico do 7° período do curso de educação física bacharelado