BIOÉTICA E CUIDADOS PALIATIVOS

  • Ingrid Cristine Nedopetalski Borba Centro Universitário Autonomo do Brasil
  • Amanda Santos Klass Oliveira Centro Universitário Autonomo do Brasil
  • Leticia Taborda Siqueira Centro Universitário Autonomo do Brasil
  • Luana Rodrigues Carraro Centro Universitario Autonomo do Brasil
  • Patricia Schisler da Silva Centro Universitario Autonomo do Brasil
Palavras-chave: cuidados paliativos, bioética, atenção ao paciente, saúde,

Resumo

Consoante com o estudo realizado pela consultoria Economist Intelligence Unit em 2015, o Brasil é um dos piores no ranking de tratamentos paliativos para pacientes terminais. O principal agravante dessa posição é a falta de informação sobre o assunto, até mesmo e fundamentalmente na área da saúde, visto que o Conselho Federal de Medicina (CFM) ainda não reconheceu o cuidado paliativo como especialidade médica. O presente trabalho objetiva descrever a história, objetivo e elementos que constituem a prática dos cuidados paliativos. O trabalho também discute a prática dos cuidados paliativos no Brasil e o atual cenário de desenvolvimento do mesmo. Outro objetivo é analisar a relação dos cuidados paliativos com os princípios da bioética. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema. O cuidado paliativo é fundamental no que diz respeito ao alivio da dor e demais sintomas; afirmar a vida e considerar a morte um processo natural, sem acelerar ou adiar sua hora; integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado do paciente; dispor um sistema de suporte, composto por uma equipe multiprofissional, que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento da sua morte, como também um sistema de suporte para os familiares durante a doença do paciente e no luto. Os princípios bioéticos da Autonomia, da Beneficência e Não Maleficência são a base do cuidado paliativo para promover a qualidade de vida do paciente, de sua família e garantir que a dignidade humana seja respeitada. A temática do cuidado paliativo ganha importância em um contexto de avanço científico e tecnológico que permite que a vida seja prolongada e a terminalidade contextada. Compreender o ser humano em sua totalidade e integrar a finitude e a morte como parte da vida humana é um desafio. Somos tão bem cuidados ao nascer. Parece pertinente estender estes cuidados ao paciente em seu estágio terminal, contemplando também seus familiares.

Biografia do Autor

Ingrid Cristine Nedopetalski Borba, Centro Universitário Autonomo do Brasil
Cursando 2º período de Fisioterapia
Amanda Santos Klass Oliveira, Centro Universitário Autonomo do Brasil
Cursando 2º período de Fisioterapia
Leticia Taborda Siqueira, Centro Universitário Autonomo do Brasil
Cursando 2º período de Fisioterapia
Luana Rodrigues Carraro, Centro Universitario Autonomo do Brasil
Cursando 2º período de Fisioterapia
Patricia Schisler da Silva, Centro Universitario Autonomo do Brasil
Estudante de Fisioterapia
Publicado
2019-08-20
Seção
Fisioterapia