Esporotricose: uma visão geral sobre a doença

Resumo

Os casos de dermatoses nos consultórios veterinários têm aumentado exponencialmente, e dentro deste ciclo podemos incluir a grande participação das zoonoses, que ao mesmo tempo que espantam quando diagnosticadas, são avassaladoramente negligenciadas por tutores, médicos veterinários – pouco instruídos, e pela nossa saúde pública. Inicialmente, a esporotricose envolve a parte cutânea, acarretando em demasiadas feridas pelo corpo do animal – cabe uma maior ênfase dessa afecção em felinos, e também ao ser humano – estes são os maiores acometidos pela doença, e se não for diagnostica pode vir a se tornar uma doença com sintomas sistêmicos. Como muitas das doenças cutâneas, leva um certo período de tempo e afinco de médicos veterinários e tutores, para que as feridas sejam devidamente tratadas, e que ocorra uma cicatrização positiva e pôr fim a cura completa da pele. Para que se tenha o máximo de sucesso, é sempre interessante lembrar que a doença, bem como seu tratamento, passa por diversas fases que de maneira nenhuma podem ser negligenciadas, se o que se deseja é chegar ao êxito na cura. A fim de que ocorra uma completa fundamentação, bem como a criação de políticas públicas de prevenção da doença, se faz necessário conhecer todo o ciclo da esporotricose, devem ser delineados as especificidades da pele e suas funções, passando pelas forma de cicatrização da pele que padece mais severamente em afecções cutâneas, finalizando com todo o aspectos da esporotricose, para aí então médicos veterinários, tutores e a sociedade como um todo, possa instituir medidas preventivas para que essa zoonose deixe de ser tão negligenciada, e que possamos em um momento próximo pensarmos na erradicação da mesma.