Nos últimos anos enfrenta-se a maior crise humanitária da atualidade: a crise dos refugiados na Europa. Isso se originou com a Guerra Civil na Síria, sendo que a população vendo a quantidade de mortos que isso estava desencadeando, acabam preferindo pagar à grupos do crime organizado para fazer a travessia de fronteiras de modo ilegal. Sabe-se que acabam até morrendo no percurso, por conta das situações precárias nas embarcações. Essa população atingida pela guerra dos terroristas acaba preferindo procurar abrigo na Europa, como na Itália e na Grécia, pois os países vizinhos a Síria se recusam a os receber. Primeiro porque não têm estrutura suficiente, e segundo por se tratar de um grande número de pessoas. Esses refugiados não estão totalmente desamparados, já que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem a finalidade de promover essa cooperação internacional entre os países junto com a Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados, criado em 1951 com 46 artigos que servem como base para atuação desses mecanismos. Existe também a Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se deve proporcionar um maior acolhimento dos refugiados, assegurar um bem-estar em outro país, sem que haja preconceitos em oferecer empregos e moradia. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) é especificamente para esses povos desamparados, para oferecer segurança no país escolhido, ou se caso desejar regressar ao seu país de origem. A maioria dos refugiados que optam por fazer a travessia ilegal, são submetidos a todo tipo de violação aos seus direitos, é primordial que haja iniciativas internacionais eficazes para a resolução desse conflito que parece estar longe de ser resolvido, e também cabe a ACNUR atuar na preservação e nos interesses desses refugiados tão afetados.