O CORPO QUE FALA, SENTE E EXPRESSA, UMA LINGUAGEM SIMBÓLICA NAO VERBALIZADA.
Resumo
O CORPO QUE FALA, SENTE E EXPRESSA, UMA LINGUAGEM SIMBÓLICA NAO VERBALIZADA.
Resumo
O corpo tem sua representatividade psíquica marcada pela sua linguagem, sendo assim é necessário O analisar as as diferentes formas, com as quais o corpo se manifesta. É possível identificar a externalização de mensagens e sentimentos, se comunicando por inúmeras expressões corporais, emocionais, e toda a simbologia que não necessita de uma linguagem verbal ou dirigida, segundo a teoria de Carl Gustav Jung (1875-1961). Neste contexto, dentro das inúmeras possibilidades de expressão corporal simbólica, destaca-se a dança, arte e terapias expressivas que buscam por uma comunicação direta com alma. Portanto, O objetivo deste trabalho é descrever algumas intervenções que Jung desenvolveu ao longo da sua jornada a pacientes que tinham dificuldades em externar seus sentimentos internos e direcionar ao mundo externo, sendo uma delas a linguagem. A metodologia utilizada foi um levantamento bibliográfico com referencial nos artigos e livros da Psicologia Analítica nas bases de dados google scholar, Scielo, bireme, utilizando os seguintes conectores: Corpo, Linguagem, Dança, Flamenca, Jung. Os resultados demonstram que a linguagem da dança flamenca é expressa por meio do movimento corporal trazendo emoções, linguagem e interação, provendo possibilidades expressivas para uma restauração comunicativa, que através da autonomia em reconhecer seu corpo e suas sensibilidades, entrará em contato com o caos interno específico de cada um, podendo direcionar para uma possível individuação. Conceito esse, que se refere a transformação surgida a cada sujeito, que por vezes apareceu frente a um trabalho terapêutico proposto pela via da linguagem artística da psicologia analítica. Para Jung, a arte seria uma forma de fácil acesso com o consciente no processo de percepção de elementos não facilmente verbalizado, articular corpo mente e linguagem. Desta forma, foi possível concluir que a expressão corporal, bem como corpo e mente, consciente ou inconsciente, tende a se conectar com o eu mais sombrio. Mas que ao entender que existe um enfrentamento, poderá também haver uma mudança significativa, que se assemelhara entre os processos criativos e sensíveis junto ao conceito do processo de individuação de cada sujeito incentivado para trazer sua linguagem pela via da arte.
PALAVRA - CHAVE: Corpo; linguagem não verbalizada; dança; Jung.