DIMENSÕES DOS ASPECTOS COGNITIVOS E DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS MORADORES DE RUA

  • Jhonatan Fonseca Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Gabrielli Fanes Centro Universitário Autônomo do Brasil
Palavras-chave: moradores de rua; cognição; qualidade de vida.

Resumo

Há uma escassez de estudos nacionais que tenham avaliado déficits cognitivos e a qualidade de vida na população idosa em situação de rua. Propôs-se no presente estudo como compreender esses transtornos a partir da literatura científica, nos mais recentes cenários de estratificação no Brasil. Mas, quais seriam os aspectos da cognição e da qualidade de vida apresentados em idosos moradores de rua? Nesse sentido, o aumento da população idosa torna relevante o aumento de pesquisas voltadas para essa fase do desenvolvimento humano, para a diminuição da exclusão social e os inúmeros desafios que essa realidade apresenta, especialmente, a dos idosos em situação de rua. O objetivo geral desta pesquisa foi comparar os aspectos de cognição e qualidade de vida em pessoas idosas moradoras de rua. Os objetivos específicos foram comparar e correlacionar os níveis de cognição e qualidade de vida em pessoas idosas moradoras de rua; discutir possíveis intervenções para a melhora da cognição e qualidade de vida da pessoa idosa moradora de rua; apresentar o impacto dos aspectos da cognição na qualidade de vida da pessoa idosa e vice-versa. A metodologia desta pesquisa partiu de uma análise sobre seis artigos correlacionados a temática da cognição, qualidade de vida e idosos moradores de rua, buscando identificar o quão relevante o estudo destas áreas para os campos da saúde e da educação, bem como dos profissionais que nelas atuam. Na análise dos estudos ficou constatado que a cognição é um componente importante para que os níveis de qualidade de vida se apresentem cada vez mais positivos, além de que novos estudos podem determinar parâmetros mais fidedignos a estes componentes e para maiores estratificações sociodemográficas de moradores de rua. Devem-se programar ações específicas nos mais diversos espaços de atendimento ao idoso e a população de rua em geral, no intuito de trabalhar para que o morador de rua possa se desenvolver em competências e habilidades perdidas ou escondidas e ainda seja atendido em aspectos de qualidade de vida. Ademais, no Brasil, os estudos para a área voltada ao idoso ainda são pouco explorados e dependem de melhores e massificadas estratificações, a fim de se manter uma fidedignidade e confiabilidade aos dados apresentados neste estudo, com uma visão de futuro, humana e holística. É necessário realizar estudos diagnósticos e longitudinais nesta população, para que possam conhecer os fatores de risco, causa e a diferenciação entre depressão e déficit cognitivo, para que se possa traçar planos de ação precoce e desenvolver qualidade de vida nesta faixa etária.

Publicado
2021-06-10
Seção
Pedagogia