AVALIAÇÃO MUSCULAR POR ULTRASSONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DE FRAQUEZA MUSCULAR ADQUIRIDA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM PACIENTES NO PERÍODO PÓS-TRANSPLANTE

Resumo

Introdução: A ultrassonografia (US) é aplicada como um método de diagnóstico, porém com o decorrer dos tempos pode-se observar que além disso pode ser utilizada para avaliar a composição corporal e auxiliar nos tratamentos terapêuticos. Por meio da US é possível se ter o diagnóstico da fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (FMAUTI), no qual é capaz avaliar a espessura muscular (EM), através da área de secção transversa e do mesmo modo a qualidade muscular. O desuso da musculatura é ocasionado pela restrição e pela imobilidade prolongada, podendo ser visualizada desde a primeira semana de imobilização no leito levando a perda de massa muscular, fadiga e a fraqueza, atrasando o processo de alta da unidade de terapia intensiva (UTI). O transplante refere-se a um conjunto de capacidade objetivando que órgãos e/ou tecidos sejam removidos de um doador de intervivos, sendo transferido com sucesso para um receptor, após a realização da cirurgia, começa a fase de recuperação imediata do indivíduo, no qual irá necessitar passar alguns dias na UTI. Justificativas do estudo: Esta pesquisa faz-se importante por contribuir a empregabilidade do recurso do US na FMAUTI, em razão que as pessoas internadas na UTI tem alta probabilidade de ter fraqueza muscular por imobilidade prolongada no leito. Objetivos: É uma pesquisa qualiquantitativa visto que os resultados se dão por meios comparativos, contendo abordagem descritiva dos resultados obtidos através do acompanhamento dos indivíduos ao longo dos cinco dias em que ocorreu o estudo. Pretendendo verificar um diagnóstico precoce, dimensionar a perda muscular. Desenvolvimento da investigação: Foram coletados dados de dois indivíduos sendo um do sexo feminino e um do sexo masculino, que foram submetidoso transplante renal, permanecendo internados em UTI por cinco dias. Resultados: A fraqueza muscular adquirida na UTI é uma das complicações mais comuns, pois os indivíduos internados em UTI estão sujeitos a redução de força muscular, a partir de 72 horas de admissão na unidade. Há vários fatores que podem levar a esta condição, um deles é imobilidade prolongada no leito, na qual resulta em processos catabólicos e fraqueza muscular, prolongando o tempo de internação. Podendo o imobilismo gerar atrofia muscular por desuso. Conclusão: Por meio da US é possível verificar esta perda, sendo importante para um diagnóstico precoce, visto que desta forma é possível pensar em um tratamento prévio visando diminuir está condição. (Fisioterapia, UNIBRASIL)