PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR EM DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO DA REGIÃO DE CURITIBA-PR - APÓS O ENSINO VIA REMOTO.

  • Pedro Vita Pareja UNIBRASIL Fisioterapia
  • Amanda Galvão Lima Fisioterapia UNIBRASIL
  • Sandra Dias de Souza Fisioterapia UNIBRASIL
Palavras-chave: Fisioterapia; lombalgia; professores; remoto; COVID-19; pandemia.

Resumo

A dor lombar é uma das principais queixas da população e pode estar presente em qualquer indivíduo em algum momento da sua vida (ALMEIDA; KRAYCHETE, 2017). Muitos estudos mostram que a dor nas costas e as alterações posturais estão relacionadas com vários fatores, como má postura e maus hábitos de vida, sejam físicos, comportamentais, laborais, genéticos e psicossociais (ARAUJO; CARVALHO, 2009). Durante a pandemia do COVID19, toda a população teve que se adaptar, modificando hábitos, rotinas e local de trabalho, gerando muitas vezes posturas corporais inadequadas. Neste sentido, este estudo teve como objetivo verificar a prevalência de dor lombar e a correlação com as atividades laborais, assim como as mudanças de hábitos após a pandemia em docentes do ensino superior do curso de fisioterapia. A pesquisa
consiste em um estudo observacional com metodologia de coorte, antecipadamente aprovado pelo Comitê de ética sob o número CAAE 46174221.7.0000.0095, a população abordada será de adultos, dividida em dois grupos, grupo (A) de docentes no setor privado especificamente do curso de fisioterapia; e grupo (B) indivíduos em outras áreas e que não exerçam docência em fisioterapia; ambos com atividades laborais remotas. O estudo encontra-se em fase da coleta de dados, com previsão de dois meses para a mesma. Instrumentos utilizados: questionário já validado de Incapacidade Lombar de Quebec e questionário elaborado pelos pesquisadores, com anamnese laboral e rotina. Até o momento a coleta conta com (26) vinte e seis indivíduos, (13) treze do Grupo A (docentes) e (13) treze do Grupo B (controle), onde o Grupo A apresentou uma idade média de 42,7 anos; dos quais 38,5% sedentários, 30,8% trabalhando mais de seis horas e na posição sentada, relatando dor lombar nos últimos meses em 61,5%. Dentre estes, 38,5% com dor lombar de uma a três vezes por semana. No Grupo B, idade média 34,5 anos, com 30,8% sedentários, 53,8% trabalhando mais de seis horas por dia e 92,3% na posição sentada, 84,6% com relato de dor lombar nos últimos meses onde 46,2% dor de uma a três vezes por semana. Já no segundo questionário o grupo B apresentou maior prevalência e incapacidade. Apesar da fase em que o estudo se encontra, foi possível verificar algumas diferenças importantes entre os grupos, onde observa-se indivíduos mais velhos e sedentários na classe de docentes fisioterapeutas, porém, com menor prevalência de dor ou desconforto lombar, não corroborando, até o momento, com as pesquisas científicas elencadas que relatam significância e a provável etiologia da dor lombar. Porém ocorre a necessidade de término da coleta de dados, para melhor análise, onde os mesmos serão discutidos e correlacionadas com autores e estudos recentes após a finalização do estudo.

Referências

ALMEIDA, Darlan Castro; KRAYCHETE, Durval Campos. Low back pain - a diagnostic approach. Rev. dor, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 173-177, Apr. 2017. Available from . access on 16 May 2021. https://doi.org/10.5935/1806-0013.20170034.

ARAUJO, Tânia Maria de; CARVALHO, Fernando Martins. Condições de trabalho docente e saúde na Bahia: estudos epidemiológicos. Educ. Soc., Campinas, v. 30, n. 107, p. 427-449, Aug. 2009. Available from . access on 16 May 2021. https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000200007.
Publicado
2021-11-19
Seção
Fisioterapia