RESISTÊNCIA DE ENDOPARASITAS EM EQUINOS E A RELAÇÃO ENTRE CARGA PARASITÁRIA, HEMATÓCRITO E ESCORE CORPORAL

  • Jessica Caloraine Trelha dos Santos Centro Universitário Autônomo do Brasil
  • Anny Raissa Carolini Gomes
Palavras-chave: parasitas; vermífugos; OPG; cavalo.

Resumo

Resumo

A resistência parasitária se refere a ineficácia de vermífugos utilizados para controle de parasitos, devido à pré-seleção em que esses endoparasitas foram expostos. A contagem de ovos por grama de fezes (OPG), nos dá uma estimativa do quadro parasitário dos cavalos, sendo importante para avaliar a aplicação do tratamento ou não. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura, buscando aumentar os conhecimentos com relação a resistência parasitária e sua influência no escore corporal, hematócrito e carga parasitária na espécie equina. Como base do método, foram utilizados levantamentos bibliográficos com análise e seleção de cada artigo. Concluiu-se que a resistência parasitária e a carga parasitária estão intimamente relacionadas. Foi constatado que um OPG alto pode apresentar uma tendência de diminuição do hematócrito. Há evidências em outras espécies de que, quanto maior OPG, menor o escore, porém, em equinos são necessários mais estudos para obter tal resposta. Palavras-chave: parasitas; vermífugos; OPG; cavalo.

Referências

Referências
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Revisão do estudo do complexo do agronegócio do cavalo, 2016.


CANEVER, R. J. et. al., Lack of Cyathostomin sp. reduction after anthelmintic treatment in horses in Brazil. Veterinary Parasitology, v. 194, p. 35-39, 2013.


CONDER, G. A.e CAMPBELL, W.C. Chemotherapy of nematode infections of veterinary importance, with special reference to drug resistance. Advances in Parasitology, v.35, p.1-83, 1995.


FERREIRA S. M. G. et. al. Parasitismo gastrintestinal e hematologia em equinos e asininos da mesorregião da Aglomeração Urbana, São Luís, Maranhão. Archives of Veterinary Science, v. 19, n.2, p. 22-30, abr., 2014.


MONTEIRO G. S. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2.ed. p. 333, [São Paulo] Grupo GEN, 2017.


GOTIJO L. D. A. et al., Bem-estar em equinos de policiamento em Curitiba/PR: indicadores clínicos, etológicos e ritmo circadiano do cortisol. Ciência Rural. v. 44, n.7, p.1272-1276, jul, 2014.


HENNEKE, D. R.; POTTER, G. D.; KREIDER, J. L.; YEATS, B. F. Relationship between body condition score, physical measurements and body fat percentage in mares. Equine Veterinary Journal, v. 15, n. 4, p. 371-372, Nov. 1983.


HUBERT, D. J. et al., Clinical signs and hematologic, cytokine, and plasma nitric oxide alterations in response to Strongylus vulgaris infection in helminth-naïve ponies. Canine Journal Veterinary Research, v.68, n.1, p.93-200, 2004.


LHAMAS C. L. et. al. Influência do parasitismo intestinal sobre os parâmetros hematológicos e de líquido peritoneal em equinos de tração. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, [Minas Gerais], v.67, n.2, p.381-390, jan., 2015.


LIGNON J.S. et al., Anthelmintic resistance in Creole horses in the South of Rio Grande do Sul, Brazil. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, [Minas Gerais], v.73, n.3, p.598-604, mar., 2021.

MARTINS, V. André. et. al. Pesquisa de parasitos gastrointestinais em equinos com enfoque na raça puro sangue inglês mantidos em propriedades de Teresópolis, Rio de Janeiro, Brasil - Resultados preliminares. Revista da JOPIC, Rio de Janeiro, v. 7, n. 11, p. 109-115, 2021.


MOLENTO, M.B. Resistência parasitária em helmintos de equídeos e propostas de manejo. Ciência. Rural, v.35, p.1469-1477, 2005.


MOLENTO, M. B,; ANTUNES J.; BENTES RN.; COLES G.C. Anthelmintic resistance in nematodes in Brazilian horses. Veterinary Record, v.168, p. 384–385, 2008.

NOEL, M.L. et al., Acuracy and precision of Mini-Flotac and McMaster techniques for determinating equine strongyle egg counts. Journal of Equine Veterinary Science. v. 48, p. 182-187, 2017.


PROUDMAN, C. e MATTHEWS J. B. Control of Intestinal parasites in horses. BMJ, Inglaterra, p. 90-97, 2012.


REED, M. S.; BAYLY W. M.; SELLON C. D. Medicina Interna Equina. 4 ed. p. 730 - 774, Guanabara Koogan, 2021.


REHBEIN, S.; VISSER M.; INVERNO R., Prevalence, intensity and seasonality of gastrointestinal parasites in abattoir horses in Germany. Parasitol. Res., v.112, p.407-413, 2013.


REICHMANN, P. et al., Hematologic parameters in horses naturally infected with Strongyles. Semina, Ciências Agrárias, v.22, n.2, p.179-181, 2001.


ROSA, H.F.M et al., Factors associated with the prevalence of helminths in Mangalarga Machador horses in southern of Minas Gerais, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira. v.38, p. 1097-1104, 2018.


Soros. Instituto Butantan, 2022. Disponível em https://butantan.gov.br/soros-e-vacinas/soros< Acesso em 05/07/2022.


VERA J. H. S. et al., Eficacy of ivermectin, moxidectin and febendazole in equine in Brazil. Veterinary Parasitology: Regional Studies and Reports. v. 20, p. 1-5, 2020.
Publicado
2022-11-23
Seção
Medicina Veterinária