EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) atinge em grande maioria a população idosa que  acaba sofrendo tanto psicologicamente como fisicamente. A doença afeta o  sistema locomotor e por consequência, a independência e a qualidade de vida também são afetadas. Consideramos, no entanto, que a utilização do Exercício Físico (EF) pode viabilizar e trazer uma maior qualidade de vida para estas pessoas. A DP é uma doença neurodegenerativa, idiopática, crônica e progressiva tendo maior prevalência na população idosa, agindo no sistema nervoso central reduzindo a quantidade de neurônios dopaminérgicos, causando assim um déficit de dopamina, levando o comprometimento e alterações na vida diária da pessoa. A origem da DP pode ser considerada multifatorial, atribuindo fatores genéticos e ambientais. Em 2016, aproximadamente 6,1 milhões de pessoas foram diagnosticadas com DP. Existe um crescimento exponencial de casos, pois a taxa de pessoas idosas aumenta na mesma velocidade. Estima-se que em 2040, haverá cerca de 17 milhões de pessoas com DP, surgindo assim a necessidade de implantar novas técnicas e programas de incentivo à reabilitação para pessoas acometidas pela DP, como por exemplo a utilização da hidroterapia como forma de  melhorar o equilíbrio e a prática do Slackline que além de melhorar a confiança em relação ao medo de cair e reduzir o risco de quedas, gerando baixo cansaço e fadiga dos membros inferiores. Com base nesses pressupostos o intuito dessa pesquisa é observar como o EF pode auxiliar no tratamento para a DP. Desta forma o objetivo geral deste estudo é verificar os efeitos do EF para pessoas com DP, e objetivos específicos analisar os possíveis efeitos positivos ou negativos do exercício físico em pessoas com DP e compreender a influência do exercício físico sobre os sintomas motores causados pela DP. Foram realizadas pesquisas utilizando as bases de dados Pubmed, SciELO e Google Acadêmico. Com recorte temporal de 22 anos , de 2000 a 2022. Os critérios de inclusão utilizados são estudos originais que verificam o efeito do EF como forma de tratamento auxiliar para a DP e estudos que mediram os efeitos antes e depois de velocidade de marcha, postura, força, equilíbrio e melhora da capacidade cardiorrespiratória. Foi utilizada a metodologia de revisão narrativa que segundo (CORDEIRO et al, 2007) não exige um protocolo rígido e pode partir de um contexto mais aberto. Os resultados e conclusões serão apresentados ao final deste trabalho.